terça-feira, 16 de abril de 2013

QUE CARACTERÍSTICAS A GUERRA FRIA ASSUMIU NOS ANOS 60 E 70?



Na década de 60, o líder soviético Nikita Kruschev define as bases de uma nova etapa da bipolarização, a da coexistência pacífica. A luta entre os sistemas capitalista e socialista deve ser travada, prioritariamente, no campo econômico, e não no bélico. O mundo inteiro acaba implicado no conflito entre as duas superpotências. A divisão em dois blocos se intensifica até que a crise dos mísseis de Cuba quase provoca uma verdadeira guerra nuclear em 1962 – episódio que poderia ter acabado com a vida no planeta. Nos anos 70, Leonid Brejnev, presidente da União Soviética, procura diminuir a tensão entre as duas superpotências, assinando alguns acordos com os Estados Unidos. Começa a Détente ou Distensão, mas as alianças internas nos dois blocos continuam até a queda dos regimes comunistas europeus.
 
 A coexistência pacífica


Buscando evitar a todo o custo o confronto direto entre as duas grandes potências, a estratégia da coexistência pacífica (formalizada pelo líder soviético Nikita Kruschev) desloca a Guerra Fria para os campos da economia e da tecnologia. As novas relações possibilitam algumas aproximações entre os tradicionais rivais, mas não garantem o fim das hostilidades e tensões. No início dos anos 60, duas graves crises confirmam que, apesar do fim da fase mais aguda, a Guerra Fria continua presente: as crises do muro de Berlim, em 1961, e dos mísseis de Cuba, em 1962.
 
A crise em Berlim
No final da Segunda Guerra, o Acordo de Potsdam (1945) divide a derrotada Alemanha nazista e sua capital em quatro zonas de ocupação entre os Aliados (União Soviética, Estados Unidos, Grã-Bretanha e França). Em 1948, para impedir medidas do bloco ocidental que resultariam na formação de um Estado alemão separado, a União Soviética impõe um bloqueio em Berlim, cidade encravada em sua zona. Os acessos rodoviários e ferroviários para a cidade são fechados, exigindo que britânicos e norte-americanos montem uma ponte aérea para abastecer Berlim Ocidental. Depois desse incidente, surgem as Repúblicas Federal da Alemanha (Ocidental) e Democrática Alemã (Oriental), respectivamente alinhadas com o bloco capitalista e o socialista.

A construção do muro de Berlim

O interesse em impedir fugas para o lado capitalista de Berlim leva a União Soviética a erguer na noite de 12 para 13 de agosto de 1961 uma cerca de arame farpado e postos de vigia. Mais tarde, a cerca é substituída por um muro de alvenaria. Mais do que dividir uma cidade, o 'muro da vergonha' separa fisicamente famílias, ideologias e o mundo, colocando cada parte sob influência de uma das superpotências. A queda do muro de Berlim, em 1989, representa o fim da Guerra Fria.
 
Corrida espacial


As pesquisas em ciência espacial se transformam numa área de rivalidade entre os Estados Unidos e a União Soviética. A corrida espacial acarreta o aumento do prestígio e grandes avanços científicos, tecnológicos e militares. A exploração espacial começa em 4 de outubro de 1957, quando é lançado o primeiro satélite em órbita da Terra pela União Soviética, o Sputnik 1. O feito russo abala o bloco capitalista, especialmente os Estados Unidos, que acreditam em sua superioridade no campo científico. A competição aumenta quando, um mês depois do Sputnik 1, os soviéticos lançam um satélite maior, o Sputnik 2, levando a bordo a cadelinha Laika. Somente em 31 de janeiro de 1958 os Estados Unidos conseguem colocar em órbita seu primeiro satélite, o Explorer.

Em 20 de julho de 1969, o homem pisa pela primeira vez na Lua.
A chegada à Lua
Na busca de desvendar a Lua, novamente os soviéticos saem na frente, por meio do programa Luna, quando o Luna 1 vence a gravidade da Terra e envia fotos do lado escuro do satélite. Os norte-americanos só conseguem igualar o feito dois meses depois, com o Pioneer 4. Em 1961, os soviéticos obtêm um notável triunfo ao lançarem ao espaço o primeiro satélite tripulado, e Yuri Gagárin torna-se o primeiro astronauta da história. Mas, em 20 de julho de 1969, os norte-americanos conseguem tomar a dianteira na corrida espacial, com a chegada dos primeiros astronautas à Lua: Neil Armstrong, comandante da Apolo 11, torna-se o primeiro homem a pisar no satélite.
 
 
A Guerra do Vietnã (1960-1975)


No Sudeste Asiático, a longa luta pela libertação do domínio francês tem na Guerra da Indochina (1946-1954) seu principal alicerce – a descolonização asiática continua avançando. A Conferência de Genebra estabelece as regras do pós-guerra: reconhecimento da independência do Vietnã, do Camboja e do Laos, ficando o Vietnã dividido pelo paralelo 17 em Vietnã do Norte e Vietnã do Sul, com sua reunificação determinada para 1956, após eleições gerais.
Diferenças entre os Vietnãs do Norte e do Sul
O governo de Ho Chi Minh, no Vietnã do Norte, busca preparar o país para a reunificação. Suas principais realizações são a reforma agrária radical, uma economia planificada e uma segura política educacional para acabar com o analfabetismo. Enquanto isso, no sul, o governo de Ngo Dinh Diem, em 1955, cancela as eleições e instaura uma ditadura militar oposta à reunificação do país. O terror é instalado no sul, que conta com o apoio militar dos Estados Unidos: contínuas perseguições às seitas budistas e às minorias étnicas, tribunais militares de exceção, campos de trabalho forçado são criados para reprimir os opositores, principalmente contra o 'perigo comunista'.
O início da guerra
Em 1960, o governo do Vietnã do Sul tem de enfrentar a rebelião de uma guerrilha comunista (ou Vietcongue), braço armado da Frente de Libertação Nacional, apoiada pelo Vietnã do Norte. Os Estados Unidos decidem intervir no conflito: chegam a enviar meio milhão de soldados para combater o Vietcongue e bombardeiam maciçamente o Vietnã do Norte, atacando inclusive a população civil. Suas armas químicas desmatam florestas, poluem os rios e tornam o solo improdutivo.
Conflito generalizado

Durante a Guerra do Vietnã, soldados americanos são transportados de helicóptero.
Em 1968, guerrilheiros vietcongues e tropas norte-vietnamitas desfecham contra o Vietnã do Sul a Ofensiva do Tet, alcançando Saigon e muitas capitais provinciais. As contínuas vitórias vietcongues causam grande abalo e muitas baixas para os Estados Unidos, forçando a Casa Branca a perceber que o impasse só pode ser resolvido pela via diplomática. O conflito se generaliza em 1970, com a invasão do Camboja e a intervenção no Laos por tropas norte-americanas. O desgaste material e humano, o interesse norte-americano em concretizar a aproximação política com a China comunista (para neutralizar a influência soviética sobre a Ásia em geral), a pressão dos movimentos pacifistas nos Estados Unidos e os escândalos políticos relacionados à administração Nixon levam à saída gradual das tropas americanas do Vietnã, formalizadas no Acordo de Paris, em 27 de janeiro de 1973.

O fim da guerra
O fim da guerra ocorre em 1975, com a conquista de Saigon pelas tropas vietcongues. A reunificação vietnamita torna-se realidade e o país passa a ser denominado República Socialista do Vietnã, com a capital em Hanói. Saigon é rebatizada em homenagem ao maior líder comunista vietnamita, Ho Chi Mihn.
 
A crise dos mísseis


Em 1961, a tentativa frustrada de invasão a Cuba, organizada pelos Estados Unidos, com a participação de cubanos treinados pela CIA em Miami, fortalece a aproximação entre Cuba e União Soviética, levando Fidel a aderir ao marxismo. Em plena Guerra Fria, a Revolução Cubana causa forte impacto em todo o continente americano, mas Cuba tem de administrar as consequências de sua adesão ao bloco socialista: bloqueio econômico e naval determinado pelos Estados Unidos e sua expulsão da Organização dos Estados Americanos (OEA). Em 1962, Fidel Castro decide estreitar os laços com a União Soviética. Os soviéticos instalam mísseis nucleares em Cuba. Sabendo disso, os Estados Unidos preparam uma invasão à ilha. A União Soviética, por sua vez, apóia seu aliado caribenho. Durante alguns dias, teme-se a possibilidade de ataques nucleares entre as duas grandes potências. No fim, a União Soviética retira seus mísseis e os Estados Unidos se resignam a aceitar o fim do monopólio ideológico no continente americano.
 
 1968, o 'ano que não terminou'


Sinônimo de rebeldia e contestação, o ano de 1968 destaca-se numa década de transformações e contestações dos dois lados do Atlântico, inclusive no Brasil. Aqui, acontecem passeatas e manifestações contra o governo militar e greves operárias, culminando com a imposição do AI-5 (Ato Inconstitucional nº 5) pelo presidente Costa e Silva, medida que acaba por reforçar o autoritarismo. Na França, estudantes universitários protestam contra as reformas educacionais, reivindicando também maior liberdade e criticando o conservadorismo. As manifestações de 'Maio de 68', particularizadas por unir estudantes e trabalhadores numa greve geral, passam a ser reprimidas pelo governo. Acordos trabalhistas, a chegada das férias e a violência dos confrontos esvaziam o movimento. Em junho, eleições gerais reafirmam a força do presidente, o general Charles De Gaulle.
A Primavera de Praga
Na então Tchecoslováquia, desde o início do ano de 1968 reformas pretendiam modernizar a economia e transformar o papel do Estado. Com o apoio de intelectuais, operários e estudantes, o presidente Dubcek busca uma via própria e mais humanizada de socialismo. Esse reformismo encontra seu maior opositor na União Soviética, liderada por Leonid Brejnev. A fim de manter sua hegemonia no Leste Europeu, tropas do Pacto de Varsóvia invadem a Tchecoslováquia. Dubcek e companheiros são presos, enviados a Moscou e expulsos do Partido. A 'Primavera de Praga' termina sob repressão, da mesma maneira como ocorrera na Hungria, em 1956.
O movimento negro nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, agrava-se a questão racial. O movimento negro se divide numa ala pacifista – sob o comando de Martin Luther King, que defende a 'desobediência civil' e a não-violência – e em outra ala radical, partidária da violência e do confronto com os brancos, os Panteras Negras. Intensifica-se também o ambiente de protestos contra a participação norte-americana na Guerra do Vietnã e contra a própria Guerra Fria. Choques entre brancos e negros e os assassinatos, em 1968, de Martin Luther King e do candidato à presidência Robert Kennedy sinalizam tensões na sociedade americana, substituindo o apoio incondicional nacional dos anos 50.
 
O agitado ano de 1979
Já no final da década de 70, um ano ficaria marcado pela quantidade de acontecimentos que marcariam a história: 1979. Os destaques ficam para a derrubada do ditador Somoza, na Nicarágua, a assinatura do Acordo de Camp David, entre Egito e Israel, a Revolução Iraniana, que colocou no poder o aiatolá Khomeini, e o início da guerra do Afeganistão.
Nicarágua
Na Nicarágua, a derrubada do ditador Somoza pela guerrilha da Frente Sandinista marcou o início de um novo regime apoiado por Cuba e pela União Soviética, gerando uma violenta reação capitalista, financiada pelos Estados Unidos.

Détente ou Distensão

Durante a década de 70, a Guerra Fria apresentou uma nova relação entre as duas superpotências, encaminhada pelos seus líderes (Brejnev na União Soviética e Nixon nos Estados Unidos). Conhecida por Détente ou Distensão, essa relação se desenvolveu no contexto da crise do petróleo e foi marcada pela assinatura dos primeiros acordos sobre a corrida armamentista.
A diplomacia triangular
As relações sino-soviéticas começaram a estremecer a partir de 1960, em consequência da autonomia do programa nuclear chinês. A emergência de uma política externa autônoma chinesa possibilitou uma nova dinâmica na Guerra Fria, que substituiu a tradicional rigidez por relações mais fluidas, típicas do período da Détente. O processo de aproximação entre Estados Unidos e China, importante marco do período, e a retirada das tropas norte-americanas da Guerra do Vietnã, criaram as condições para a diplomacia triangular, forçando a União Soviética a encarar a China como nova e potencial inimiga.
Fim da corrida armamentista
Os primeiros sinais de que as superpotências pretendiam diminuir a escalada armamentista foi a assinatura do Salt-1, em maio de 1972. O acordo limitou o número de mísseis antibalísticos que cada país poderia produzir e congelou por cinco anos a construção de plataformas fixas ou submarinas de mísseis balísticos intercontinentais. A ratificação do Salt-1 aconteceu em 1979, com a assinatura do Salt-2, apesar da delicada situação entre as duas superpotências, devido à invasão soviética do Afeganistão e às Revoluções na Nicarágua e no Irã, que praticamente congelaram a Détente.
 
 
CAXEMIRA: DE PARAÍSO A INFERNO

A Caxemira já foi considerada o "Paraíso na Terra". Hoje, depois de mais de meio século de disputas pela posse do território, mais parece o inferno. Nos últimos tempos, esse pedaço do subcontinente indiano voltou a chamar as atenções do mundo: Índia e Paquistão — dois países com poder de fogo nuclear — elegem o desejo de controlar o território como motivo para discórdias e ataques intermináveis.


A briga entre Índia e Paquistão pela posse da Caxemira começou com o final do controle britânico na região.


Região estratégica


A Caxemira é uma região montanhosa, já no início da cordilheira do Himalaia.
Quando chegou à Caxemira, Jerangir, imperador mongol do século XVII, disse: "Se existir um paraíso na Terra, ele fica na Caxemira". Uma região de montanhas cobertas de neve, vales cortados por inúmeros rios, terras férteis e riquezas minerais ainda não totalmente exploradas. Não é à toa que tenha dado origem a uma briga que já dura mais de 50 anos. Mas além de toda essa abundância, um outro interesse está em jogo: a área é estratégica, pois faz divisa entre Índia, Paquistão, China e Afeganistão. Para o Paquistão, a anexação da Caxemira a seus territórios representaria uma fronteira direta com a China, sua aliada de longos anos. Já para a Índia, a manutenção do controle da Caxemira impede o fortalecimento de dois tradicionais inimigos em suas fronteiras. É claro que as razões estratégicas não são explicitadas pelos governos em questão. Oficialmente, o motivo central do conflito é uma disputa pelo território. E o combustível é o conceito religioso.

Divisão do Império Britânico

Em 1947, após o movimento de resistência pacífica liderado por Mahatma Gandhi, a Índia finalmente obteve sua independência da Grã-Bretanha. O antigo território controlado pelos ingleses foi dividido entre Índia e Paquistão — que eram, até então, um único país: os territórios de maioria muçulmana ficaram com o Paquistão e os de maioria hindu, com a Índia. Mas houve uma exceção: a Caxemira, governada na época pelo marajá Hari Singh. O marajá pediu apoio ao governo hindu contra grupos paquistaneses que começavam a invadir a região. Em contrapartida, assinou um tratado anexando a Caxemira à Índia. Com isso, deu início a um conflito que originou duas guerras entre Paquistão e Índia: a primeira entre 1947 e 1948 e a segunda em 1965. Em 1999, por alguns dias, a Índia bombardeou grupos apoiados pelo Paquistão que haviam entrado em seus territórios.

A posição dos dois países

Segundo o governo paquistanês, a Caxemira deveria fazer parte do Paquistão porque a maioria de sua população é muçulmana e sofre perseguições dos hindus. A Índia se recusa a discutir o assunto tanto com o país vizinho quanto com a ONU e afirma que tem direito sobre a área, garantido por antigos tratados. Existe, porém, uma terceira opção, que ganha cada vez mais adeptos na própria Caxemira, mas que não é aceita nem pela Índia nem pelo Paquistão: o estabelecimento da região como um estado independente.

Linha de controle

Em janeiro de 1949, depois do final da primeira guerra pela posse do território, a ONU estabeleceu uma linha de controle monitorada por suas tropas na fronteira entre os dois países: dois terços da região para a Índia, um terço para o Paquistão. Essa linha, definida pelo Acordo de Simla, atravessa os Himalaias, numa região a 5 mil metros de altura. Ao norte da linha de controle, paquistaneses e hindus estão entrincheirados desde 1984, numa região a 6 mil metros de altitude — o mais alto campo de batalha do planeta, onde as condições extremas e o frio causam mais mortes do que os eventuais tiroteios.

Tensão constante

Apesar da presença de tropas da ONU, a Caxemira continuou sendo um foco de tensão. Grupos paquistaneses frequentemente se infiltram no território hindu, organizando atentados. A Índia, por sua vez, acusa o governo paquistanês de apoiar logística e financeiramente esses grupos considerados terroristas. Após os atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, e o início do chamado "combate ao terror", a Índia aproveitou para chamar a atenção mundial para a atuação desses grupos. Em contraponto, o Paquistão nega envolvimento com terroristas e ainda acusa a Índia de promover um "governo de terror", de repressão aos muçulmanos na Caxemira.

nuclear


O que parecia uma briga de vizinhos ganhou contornos ameaçadores quando Índia e Paquistão entraram para o seleto grupo dos países que possuem armas nucleares.

Guerra Fria

As tensões na região da Caxemira têm um ingrediente a mais, que torna o conflito preocupante para todo o planeta: tanto Índia quanto Paquistão possuem armas nucleares. Como é possível dois países tão pobres terem tanto poder de fogo? A resposta a essa pe1rgunta nos leva de volta à época da Guerra Fria. A fim de barrar o avanço do comunismo na Ásia, após a Revolução Chinesa, os Estados Unidos firmaram acordo com o Paquistão. Em contrapartida, a União Soviética se aproximou da Índia. Dessa maneira, os dois países receberam auxílio tecnológico das superpotências para desenvolvimento de energia atômica "com objetivos pacíficos". No final da década de 1950, o Paquistão inaugurou seu primeiro reator nuclear.

Mudança de aliados

Tratado antinuclear
Em 1996, Índia, Líbia e Butão foram os únicos países a votar contra o Tratado de Proibição Total de Provas Nucleares na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Após a guerra entre Índia e China, em 1962 — que teve a última como vencedora —, chineses e paquistaneses se tornaram aliados contra o inimigo comum. A partir daí, o Paquistão se afastou dos Estados Unidos e passou a contar com auxílio chinês no desenvolvimento de um programa nuclear para fins militares. Na década de 1990, os norte-americanos suspenderam definitivamente o auxílio financeiro e a venda de armas ao Paquistão. Em resposta, o país afirmou que daria continuidade às pesquisas nucleares com ajuda exclusiva da China.


Primeiros testes

Enquanto isso, a Índia também avançava em suas pesquisas nesse campo. E, em 1998, fez os primeiros testes nucleares em seu território, detonando três bombas no deserto de Rajastán, a poucos quilômetros da fronteira paquistanesa. Poucos meses mais tarde, em resposta à atitude hindu, o Paquistão também realizou seus primeiros testes. Como consequência, o século XX terminou com mais dois "sócios" no restrito "Clube Nuclear". Oficialmente, possuem bombas atômicas Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha, Coreia do Norte, Israel, Paquistão e Índia.


FONTE: Klick Educação