ROMA ANTIGA
1. MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO
Localização: Península Itálica.
Solo fértil e litoral pouco recortado.
Localização: Península Itálica.
Solo fértil e litoral pouco recortado.
2. POVOAMENTO DA PENÍNSULA ITÁLICA
Gauleses: norte.
Etruscos: centro (Toscana [Etrúria]).
Latinos: centro.
Gregos: sul (Magna Grécia).
Gauleses: norte.
Etruscos: centro (Toscana [Etrúria]).
Latinos: centro.
Gregos: sul (Magna Grécia).
3. ORIGEM DE ROMA
Lendária: Rômulo e Remo (753 a.C.)
Histórica: Roma foi fundada como um forte (fortaleza) pelos latinos para se defenderem dos ataques etruscos (1000 a.C.): região do Lácio.
Os povos mais significativos na formação de Roma são os latinos, os sabinos e os etruscos.
Foram os etruscos os responsáveis pela transformação da aldeia romana em cidade: na fase final da realeza, Roma foi dominada pelos etruscos.
Lendária: Rômulo e Remo (753 a.C.)
Histórica: Roma foi fundada como um forte (fortaleza) pelos latinos para se defenderem dos ataques etruscos (1000 a.C.): região do Lácio.
Os povos mais significativos na formação de Roma são os latinos, os sabinos e os etruscos.
Foram os etruscos os responsáveis pela transformação da aldeia romana em cidade: na fase final da realeza, Roma foi dominada pelos etruscos.
4. EVOLUCÃO POLÍTICA DE ROMA
Monarquia (753 a 509 a.C.).
República (509 a 27 a.C.).
Império (27 a.C. a 476 d.C.).
Monarquia (753 a 509 a.C.).
República (509 a 27 a.C.).
Império (27 a.C. a 476 d.C.).
5. A MONARQUIA ROMANA
Órgãos políticos:
° Realeza: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco (o Antigo), Sérvio Túlio e Tarquínio (o Soberbo).
° Conselho dos Anciãos ou Senado.
° Assembléia ou Cúria.
Sociedade: Estamental.
° Patrícios: cidadãos -> aristocracia.
° Plebeus: livres, sem direitos políticos, pequenos proprietários, artesãos e comerciantes -> representavam a maioria da população.
° Clientes: plebeus que viviam agregados as famílias patrícias.
° Escravos: prisioneiros de guerra, instrumentos de trabalho -> nessa fase ainda não eram os responsáveis pela produção do excedente.
O Golpe dos Patrícios (509 a.C.):
Os patrícios, através do Senado, derrubaram o último rei de Roma, o etrusco Tarqüínio, o Soberbo.
Motivo: o absolutismo real.
Objetivo: controlar diretamente o poder.
Conseqüências: deposição do rei, extinção da monarquia e implantação da República.
Órgãos políticos:
° Realeza: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco (o Antigo), Sérvio Túlio e Tarquínio (o Soberbo).
° Conselho dos Anciãos ou Senado.
° Assembléia ou Cúria.
Sociedade: Estamental.
° Patrícios: cidadãos -> aristocracia.
° Plebeus: livres, sem direitos políticos, pequenos proprietários, artesãos e comerciantes -> representavam a maioria da população.
° Clientes: plebeus que viviam agregados as famílias patrícias.
° Escravos: prisioneiros de guerra, instrumentos de trabalho -> nessa fase ainda não eram os responsáveis pela produção do excedente.
O Golpe dos Patrícios (509 a.C.):
Os patrícios, através do Senado, derrubaram o último rei de Roma, o etrusco Tarqüínio, o Soberbo.
Motivo: o absolutismo real.
Objetivo: controlar diretamente o poder.
Conseqüências: deposição do rei, extinção da monarquia e implantação da República.
6. A REPÚBLICA
Estrutura Administrativa: Instituições republicanas.
* Senado: órgão máximo -> controlava toda a administração, as finanças e decidia pela guerra ou pela paz -> órgão legislativo.
* Magistraturas: poder executivo.
+ Cônsules: chefia da república.
+ Pretor: justiça.
+ Censor: censo da população.
+ Edil: conservação das construções públicas.
+ Questor: tesouro público.
+ Ditador: governava com plenos poderes, 6 meses, em caso de graves crises.
* Assembleias: patrícios e plebeus.
+ Assembléia Centurial: voto.
+ Assembléia Curial: assuntos religiosos.
+ Assembléia Tribal: escolhia questores e edis.
· Lutas Sociais: conflitos entre plebeus e patrícios.
* Motivo: a marginalização política dos plebeus.
* Importância social: integravam o exército, pagavam impostos, garantiam a segurança de Roma, participação na economia.
* Protesto: greve e abandonaram Roma.
* Conquistas plebéias:
Tribuno da Plebe (comício da plebe -> plebiscito): vetar leis que prejudicassem os plebeus -> assembléia centuriata.
Lei das Doze Tábuas: leis escritas -> limitaram as arbitrariedades.
Lei Canuléia: casamento entre plebeus e patrícios.
Eleição dos magistrados plebeus: inclusive cônsul.
Lei Licínia-Sêxtia: proibição da escravidão por dívida (nexum): depois, a escravidão de romanos foi proibida.
Estrutura Administrativa: Instituições republicanas.
* Senado: órgão máximo -> controlava toda a administração, as finanças e decidia pela guerra ou pela paz -> órgão legislativo.
* Magistraturas: poder executivo.
+ Cônsules: chefia da república.
+ Pretor: justiça.
+ Censor: censo da população.
+ Edil: conservação das construções públicas.
+ Questor: tesouro público.
+ Ditador: governava com plenos poderes, 6 meses, em caso de graves crises.
* Assembleias: patrícios e plebeus.
+ Assembléia Centurial: voto.
+ Assembléia Curial: assuntos religiosos.
+ Assembléia Tribal: escolhia questores e edis.
· Lutas Sociais: conflitos entre plebeus e patrícios.
* Motivo: a marginalização política dos plebeus.
* Importância social: integravam o exército, pagavam impostos, garantiam a segurança de Roma, participação na economia.
* Protesto: greve e abandonaram Roma.
* Conquistas plebéias:
Tribuno da Plebe (comício da plebe -> plebiscito): vetar leis que prejudicassem os plebeus -> assembléia centuriata.
Lei das Doze Tábuas: leis escritas -> limitaram as arbitrariedades.
Lei Canuléia: casamento entre plebeus e patrícios.
Eleição dos magistrados plebeus: inclusive cônsul.
Lei Licínia-Sêxtia: proibição da escravidão por dívida (nexum): depois, a escravidão de romanos foi proibida.
· O Expansionismo Romano:
* Etapas:
+ Conquista da Península Itálica: obter alimentos e defesa.
+ Conquista do Mediterrâneo Ocidental:
Guerras Púnicas.
Roma X Cartago (antiga colônia fenícia, agora uma potência marítima comercial).
Motivos: o avanço imperialista romano, a disputa pela Sicília e o controle comercial do Mediterrâneo.
Vitória de Roma: abriu as portas do Mediterrâneo a Roma.
+ Conquista do Mediterrâneo Oriental: Macedônia, Grécia, Egito, Ásia Menor, Síria.
+ Conseqüências:
grande afluxo de riquezas.
Formação de latifúndios e ruína dos pequenos proprietários.
Aumento da escravidão: modo de produção escravista.
Êxodo rural.
Empobrecimento da plebe.
Formação de uma nova classe social: os cavaleiros (comerciantes).
Crise da República: instabilidade política e social.
* Etapas:
+ Conquista da Península Itálica: obter alimentos e defesa.
+ Conquista do Mediterrâneo Ocidental:
Guerras Púnicas.
Roma X Cartago (antiga colônia fenícia, agora uma potência marítima comercial).
Motivos: o avanço imperialista romano, a disputa pela Sicília e o controle comercial do Mediterrâneo.
Vitória de Roma: abriu as portas do Mediterrâneo a Roma.
+ Conquista do Mediterrâneo Oriental: Macedônia, Grécia, Egito, Ásia Menor, Síria.
+ Conseqüências:
grande afluxo de riquezas.
Formação de latifúndios e ruína dos pequenos proprietários.
Aumento da escravidão: modo de produção escravista.
Êxodo rural.
Empobrecimento da plebe.
Formação de uma nova classe social: os cavaleiros (comerciantes).
Crise da República: instabilidade política e social.
· As Lutas Civis
* As Reformas dos Irmãos Graco: em favor da plebe.
+ Tibério Graco: Tribuno da Plebe.
Reforma agrária: no ager publicus.
Foi assassinado.
+ Caio Graco: Tribuno da Plebe.
Lei Frumentária: venda de trigo mais barato para a plebe.
Reforma agrária.
Foi eliminado.
-> As propostas foram aprovadas pela Assembléia Popular e obstaculizadas pelo Senado.
* As Ditaduras dos Generais Políticos: disputa entre facções do exército pelo controle do poder em benefício próprio.
+ Mário (Cônsul): governo popular.
instituição do soldo para os soldados (profissionalização do exército).
+ Sila (Cônsul): governo conservador.
governo violento, antipopular e agravamento da situação social.
* Os Triunviratos: acordos entre políticos e generais para controlar o poder (controle do Estado) -> acentuaram a instabilidade política republicana.
+ 1º Triunvirato: Pompeu, Júlio César e Crasso (Cônsules).
Crasso morre.
Rivalidade entre os cônsules (triunviros).
Pompeu é proclamado cônsul único, destituindo Júlio César.
Júlio César derrota Pompeu.
-> Ditadura de Júlio César:
apoio do exército e da plebe.
Oposição do Senado que não aceitava nem o absolutismo nem a aproximação do rei com a plebe e temia a restauração da monarquia.
Foi assassinado por uma conspiração promovida pelo Senado -> provocou uma revolta na população.
+ 2º Triunvirato: Marco Antônio, Otávio e Lépido (Cônsules).
- Otávio afastou Lépido e declarou guerra a Marco Antônio, vencendo-o no Egito.
- Otávio conquistou os soldados com presentes e o povo com distribuição de trigo.
- Recebeu do Senado vários títulos: princeps ( primeiro cidadão), imperator (o supremo) e augustus (o divino).
- Centralização do poder: mesmo assim, consentiu que as instituições república-
nas continuassem existindo -> sufocar a anarquia e as rebeliões de escravos.
* As Reformas dos Irmãos Graco: em favor da plebe.
+ Tibério Graco: Tribuno da Plebe.
Reforma agrária: no ager publicus.
Foi assassinado.
+ Caio Graco: Tribuno da Plebe.
Lei Frumentária: venda de trigo mais barato para a plebe.
Reforma agrária.
Foi eliminado.
-> As propostas foram aprovadas pela Assembléia Popular e obstaculizadas pelo Senado.
* As Ditaduras dos Generais Políticos: disputa entre facções do exército pelo controle do poder em benefício próprio.
+ Mário (Cônsul): governo popular.
instituição do soldo para os soldados (profissionalização do exército).
+ Sila (Cônsul): governo conservador.
governo violento, antipopular e agravamento da situação social.
* Os Triunviratos: acordos entre políticos e generais para controlar o poder (controle do Estado) -> acentuaram a instabilidade política republicana.
+ 1º Triunvirato: Pompeu, Júlio César e Crasso (Cônsules).
Crasso morre.
Rivalidade entre os cônsules (triunviros).
Pompeu é proclamado cônsul único, destituindo Júlio César.
Júlio César derrota Pompeu.
-> Ditadura de Júlio César:
apoio do exército e da plebe.
Oposição do Senado que não aceitava nem o absolutismo nem a aproximação do rei com a plebe e temia a restauração da monarquia.
Foi assassinado por uma conspiração promovida pelo Senado -> provocou uma revolta na população.
+ 2º Triunvirato: Marco Antônio, Otávio e Lépido (Cônsules).
- Otávio afastou Lépido e declarou guerra a Marco Antônio, vencendo-o no Egito.
- Otávio conquistou os soldados com presentes e o povo com distribuição de trigo.
- Recebeu do Senado vários títulos: princeps ( primeiro cidadão), imperator (o supremo) e augustus (o divino).
- Centralização do poder: mesmo assim, consentiu que as instituições república-
nas continuassem existindo -> sufocar a anarquia e as rebeliões de escravos.
· O Principado de Otávio Augusto
obras públicas.
Guarda pretoriana.
Novo sistema de cobrança de impostos.
Divisão censitária da sociedade imperial: cidadãos (ordem senatorial, ordem eqüestre e ordem plebéia.) e provinciais.
Pax romana: período de paz (tranqüilidade) e prosperidade econômica e cultural.
- Política do pão e circo: distribuição de trigo e promoção de diversão para as massas populares -> alienação da plebe.
obras públicas.
Guarda pretoriana.
Novo sistema de cobrança de impostos.
Divisão censitária da sociedade imperial: cidadãos (ordem senatorial, ordem eqüestre e ordem plebéia.) e provinciais.
Pax romana: período de paz (tranqüilidade) e prosperidade econômica e cultural.
- Política do pão e circo: distribuição de trigo e promoção de diversão para as massas populares -> alienação da plebe.
7. O IMPÉRIO
* O Alto Império Romano
· A perseguição aos cristãos (martírio) :
motivos: os cristãos não aceitavam o politeísmo nem o caráter divino do imperador.
O caráter pacifista e universalista do cristianismo chocou-se com o militarismo e o escravismo do Império romano.
Nero iniciou as perseguições.
* O Baixo Império Romano
+ Inicio da crise do Império Romano
· Tentativas de Reformas:
-> Diocleciano:
- Edito do Máximo: tabelava os preços máximos para produtos e salários. Não funcionou.
- Tetrarquia: dividiu o governo do império entre quatro pessoas para facilitar a administração.
-> Constantino:
- fundação de Constantinopla: proteção do Oriente.
- Edito de Milão: legalizou o cristianismo.
- Lei do Colonato: obrigatoriedade de fixação do colono -> terra (vila) que trabalhava.
-> Teodósio:
- Edito de Tessalônica: oficializou o cristianismo.
- Divisão do Império Romano: Império Romano do Ocidente (capital Roma) e Império Romano de Oriente (capital Constantinopla).
· Decadência do Império Romano:
* Fatores:
- o imperialismo romano.
- as guerras civis.
- a ascensão do cristianismo.
- a crise econômica.
- a volta para uma economia rural de subsistência.
* O Alto Império Romano
· A perseguição aos cristãos (martírio) :
motivos: os cristãos não aceitavam o politeísmo nem o caráter divino do imperador.
O caráter pacifista e universalista do cristianismo chocou-se com o militarismo e o escravismo do Império romano.
Nero iniciou as perseguições.
* O Baixo Império Romano
+ Inicio da crise do Império Romano
· Tentativas de Reformas:
-> Diocleciano:
- Edito do Máximo: tabelava os preços máximos para produtos e salários. Não funcionou.
- Tetrarquia: dividiu o governo do império entre quatro pessoas para facilitar a administração.
-> Constantino:
- fundação de Constantinopla: proteção do Oriente.
- Edito de Milão: legalizou o cristianismo.
- Lei do Colonato: obrigatoriedade de fixação do colono -> terra (vila) que trabalhava.
-> Teodósio:
- Edito de Tessalônica: oficializou o cristianismo.
- Divisão do Império Romano: Império Romano do Ocidente (capital Roma) e Império Romano de Oriente (capital Constantinopla).
· Decadência do Império Romano:
* Fatores:
- o imperialismo romano.
- as guerras civis.
- a ascensão do cristianismo.
- a crise econômica.
- a volta para uma economia rural de subsistência.
EXECÍCIOS
1) (FUVEST) Sobre as invasões dos "bárbaros" na Europa Ocidental, ocorridas entre os séculos III e IX, é correto afirmar que:
a) foi uma ocupação militar violenta que, causando destruição e barbárie, acarretou a ruína das instituições romanas.
b) se, por um lado, causaram destruição e morte, por outro contribuíram, decisivamente, para o nascimento de uma nova civilização, a da Europa Cristã.
c) apesar dos estragos causados, a Europa conseguiu, afinal, conter os bárbaros, derrotando-os militarmente e, sem solução de continuidade, absorveu e integrou os seus remanescentes.
d) se não fossem elas, o Império Romano não teria desaparecido, pois, superada a crise do século III, passou a dispor de uma estrutura sócio-econômica dinâmica e de uma constituição política centralizada.
e) os Godos foram os povos menos importantes, pois quase não deixaram marcas de sua presença.
a) foi uma ocupação militar violenta que, causando destruição e barbárie, acarretou a ruína das instituições romanas.
b) se, por um lado, causaram destruição e morte, por outro contribuíram, decisivamente, para o nascimento de uma nova civilização, a da Europa Cristã.
c) apesar dos estragos causados, a Europa conseguiu, afinal, conter os bárbaros, derrotando-os militarmente e, sem solução de continuidade, absorveu e integrou os seus remanescentes.
d) se não fossem elas, o Império Romano não teria desaparecido, pois, superada a crise do século III, passou a dispor de uma estrutura sócio-econômica dinâmica e de uma constituição política centralizada.
e) os Godos foram os povos menos importantes, pois quase não deixaram marcas de sua presença.
2) (UNESP) Dos Séculos III a I a.C., através de guerras de conquista, os patrícios romanos estenderam a sua dominação sobre quase todos os povos do Mediterrâneo. Mas essa vitória externa de Roma contribuiu para transformar a sua própria ordem social interna. Como uma das mais importantes transformações, podemos citar:
a) a queda da monarquia e o estabelecimento da república.
b) a Lei das XII Tábuas, que equiparou patrícios e plebeus.
c) a escravização generalizada dos plebeus e estrangeiros residentes em Roma.
d) a introdução do latifúndio cultivado por escravos, em larga escala.
e) a generalização do trabalho assalariado, estimulada pela expansão mercantil.
a) a queda da monarquia e o estabelecimento da república.
b) a Lei das XII Tábuas, que equiparou patrícios e plebeus.
c) a escravização generalizada dos plebeus e estrangeiros residentes em Roma.
d) a introdução do latifúndio cultivado por escravos, em larga escala.
e) a generalização do trabalho assalariado, estimulada pela expansão mercantil.
3) (FUVEST) Importantes transformações políticas, econômicas e sociais ocorreram com a expansão romana pelo Mediterrâneo, entre elas:
a) fortalecimento econômico da elite patrícia, concentração da população nas zonas rurais, crescimento do trabalho livre.
b) supremacia política dos generais, abolição do trabalho escravo, fixação da plebe no campo.
c) austeridade moral, monopólio dos cargos públicos pelos plebeus e erradicação da influência da cultura grega.
d) emigração da população do campo para a cidade, predomínio da atividade comercial, grande aumento do número de escravos.
e) fortalecimento da família tradicional, concentração da economia nas atividades agropastoris, preservação do monoteísmo.
a) fortalecimento econômico da elite patrícia, concentração da população nas zonas rurais, crescimento do trabalho livre.
b) supremacia política dos generais, abolição do trabalho escravo, fixação da plebe no campo.
c) austeridade moral, monopólio dos cargos públicos pelos plebeus e erradicação da influência da cultura grega.
d) emigração da população do campo para a cidade, predomínio da atividade comercial, grande aumento do número de escravos.
e) fortalecimento da família tradicional, concentração da economia nas atividades agropastoris, preservação do monoteísmo.
4) (FUVEST) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas:
a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos.
b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão.
c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo.
d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã.
e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos.
a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos.
b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão.
c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo.
d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã.
e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos.
5) (FGV) O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de grande significado, tendo em vista que
a) combateu a heresia ariana, acabando com a força política dos bispados de Alexandria e Antioquia.
b) tornou o cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, terminando com a concepção de rei-deus.
c) acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa.
d) deu prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à expansão do cristianismo.
e) proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da Igreja.
a) combateu a heresia ariana, acabando com a força política dos bispados de Alexandria e Antioquia.
b) tornou o cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, terminando com a concepção de rei-deus.
c) acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa.
d) deu prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à expansão do cristianismo.
e) proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da Igreja.
6) (UFPR) Identifique as afirmações corretas relativas à sociedade e à política da Roma Antiga:
(01) A República Romana, instaurada após a deposição do rei etrusco, foi inicialmente dominada pelos patrícios, possuidores de cidadania romana completa. Com o passar dos séculos, a plebe passou a participar do poder.
(02) Entre as conquistas políticas da plebe inclui-se a aceitação pelos patrícios de que o resultado do plebiscito passasse a ter força de lei para todo o Estado Romano.
(04) Na República Romana, os escravos eram numericamente poucos e por isso não chegaram a fazer revoltas nem representavam concorrência com a mão-de-obra livre.
(08) Sob Otávio Augusto foi instituído o regime do Principado, que corresponde à fase de implantação do Império Romano, extinguindo-se o período da República.
(16) Pelo Édito de Caracala (212 d.C), o direito de cidadania romana foi estendido a todos os habitantes livres do Império.
soma = ( )
(01) A República Romana, instaurada após a deposição do rei etrusco, foi inicialmente dominada pelos patrícios, possuidores de cidadania romana completa. Com o passar dos séculos, a plebe passou a participar do poder.
(02) Entre as conquistas políticas da plebe inclui-se a aceitação pelos patrícios de que o resultado do plebiscito passasse a ter força de lei para todo o Estado Romano.
(04) Na República Romana, os escravos eram numericamente poucos e por isso não chegaram a fazer revoltas nem representavam concorrência com a mão-de-obra livre.
(08) Sob Otávio Augusto foi instituído o regime do Principado, que corresponde à fase de implantação do Império Romano, extinguindo-se o período da República.
(16) Pelo Édito de Caracala (212 d.C), o direito de cidadania romana foi estendido a todos os habitantes livres do Império.
soma = ( )
7) (UNAERP) Na história de Roma, o século III da era cristã é considerado o século das crises. Foi nesse período que:
a) As tensões geradas pelas conquistas se refletiram nas contendas políticas, criaram um clima de constantes agitações, promovendo desordens nas cidades.
b) O exército entrou em crise e deixou de ser o exército de cidadãos proprietários de terras.
c) O império romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho escravo, base principal de sua riqueza.
d) Os soldados perderam a confiança no Estado e tornaram-se fiéis a seus generais partilhando com eles os espólios de guerra.
e) Os conflitos pela posse da terra geraram a Guerra Civil.
a) As tensões geradas pelas conquistas se refletiram nas contendas políticas, criaram um clima de constantes agitações, promovendo desordens nas cidades.
b) O exército entrou em crise e deixou de ser o exército de cidadãos proprietários de terras.
c) O império romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho escravo, base principal de sua riqueza.
d) Os soldados perderam a confiança no Estado e tornaram-se fiéis a seus generais partilhando com eles os espólios de guerra.
e) Os conflitos pela posse da terra geraram a Guerra Civil.
8) (MACKENZIE) As Guerras Púnicas, conflitos entre Roma e Cartago, no século II a.C., foram motivadas:
a) pela disputa pelo controle do comércio no Mar Negro e posse das colônias gregas.
b) pelo controle das regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio do comércio no Mediterrâneo.
c) pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no Mar Mediterrâneo.
d) pela divisão do Império Romano entre os generais romanos e a submissão de Siracusa a Cartago.
e) pelo conflito entre o mundo romano em expansão e o mundo bárbaro persa.
a) pela disputa pelo controle do comércio no Mar Negro e posse das colônias gregas.
b) pelo controle das regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio do comércio no Mediterrâneo.
c) pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no Mar Mediterrâneo.
d) pela divisão do Império Romano entre os generais romanos e a submissão de Siracusa a Cartago.
e) pelo conflito entre o mundo romano em expansão e o mundo bárbaro persa.
9) (MACKENZIE) Assinale a alternativa correspondente ao período denominado Império na história de Roma:
a) Júlio César, atravessando o rio Rubicão, teria dito "a sorte está lançada!", e dirigiu-se para Roma, acompanhado de suas legiões, causando a fuga de Pompeu.
b) Marco Aurélio realizou campanhas defensivas com o objetivo de barrar as invasões nas regiões da Síria e do Danúbio.
c) Caio Graco apresentou um projeto de reformas judiciárias que favorecia as camadas intermediárias, tirando o papel de juiz dos senadores e transferindo-o para os cavaleiros.
d) Tarquínio, "o Soberbo", adotou medidas favoráveis à plebe, levando o Senado a se rebelar, e a expulsá-lo.
e) Cipião Emiliano comandou um exército romano enviado à África. Os cartagineses resistiram por três anos, mas Cartago foi destruída.
a) Júlio César, atravessando o rio Rubicão, teria dito "a sorte está lançada!", e dirigiu-se para Roma, acompanhado de suas legiões, causando a fuga de Pompeu.
b) Marco Aurélio realizou campanhas defensivas com o objetivo de barrar as invasões nas regiões da Síria e do Danúbio.
c) Caio Graco apresentou um projeto de reformas judiciárias que favorecia as camadas intermediárias, tirando o papel de juiz dos senadores e transferindo-o para os cavaleiros.
d) Tarquínio, "o Soberbo", adotou medidas favoráveis à plebe, levando o Senado a se rebelar, e a expulsá-lo.
e) Cipião Emiliano comandou um exército romano enviado à África. Os cartagineses resistiram por três anos, mas Cartago foi destruída.
10) (UFSC) As sociedades contemporâneas herdaram valores culturais significativos dos romanos e gregos.
Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) relacionada(s) com essas civilizações.
01. A Filosofia grega exerceu influência marcante sobre o pensamento Ocidental, especialmente através de sábios como Platão e Aristóteles.
02. As influências do Direito Romano se fazem presente no sistema jurídico de Estados Ocidentais da atualidade como o Brasil.
04. Da língua latina originaram-se idiomas como o Português, o Espanhol e o Francês.
08. Na sociedade ateniense as mulheres participavam da administração da polis, sem restrições das leis e dos costumes.
16. A posição social das mulheres era de inferioridade, apesar de desempenharem papéis relevantes para a sociedade grega.
Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) relacionada(s) com essas civilizações.
01. A Filosofia grega exerceu influência marcante sobre o pensamento Ocidental, especialmente através de sábios como Platão e Aristóteles.
02. As influências do Direito Romano se fazem presente no sistema jurídico de Estados Ocidentais da atualidade como o Brasil.
04. Da língua latina originaram-se idiomas como o Português, o Espanhol e o Francês.
08. Na sociedade ateniense as mulheres participavam da administração da polis, sem restrições das leis e dos costumes.
16. A posição social das mulheres era de inferioridade, apesar de desempenharem papéis relevantes para a sociedade grega.
GABARITO
1 - E
2 - D
3 - D
4 - A
5 - E
6 - 27
7 - C
8 - C
9 - B
10 - 23
ROTEIRO GRÉCIA ANTIGA
GRÉCIA ANTIGA
1. INFLUÊNCIAS DO MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO
Localização: Península Balcânica.
Interior: solo árido e rochoso -> dificultava a agricultura.
Litoral: recortado em penínsulas e portos naturais -> facilitava a navegação e a pesca -> comércio marítimo.
O relevo montanhoso dificultava a comunicação entre os núcleos populacionais e estimulava o fracionamento político -> cidades-estados (pólis).
- A Grécia não tinha unidade política « dividida em cidades-estados independentes.
- A Grécia possuía unidade cultural « idioma e religião.
Localização: Península Balcânica.
Interior: solo árido e rochoso -> dificultava a agricultura.
Litoral: recortado em penínsulas e portos naturais -> facilitava a navegação e a pesca -> comércio marítimo.
O relevo montanhoso dificultava a comunicação entre os núcleos populacionais e estimulava o fracionamento político -> cidades-estados (pólis).
- A Grécia não tinha unidade política « dividida em cidades-estados independentes.
- A Grécia possuía unidade cultural « idioma e religião.
2. PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO
· Povoamento: povos indo-europeus.
Pelágios ou pelasgos.
Aqueus: fundaram Micenas, Tirinto e Argos.
- invadiram Creta (civilização minóica) -> “Minotauro”.
- formação da civilização creto-micênica: urbana e comercial.
- domínio comercial no Mediterrâneo.
- destruição de Tróia -> “Cavalo de Tróia”.
- domínio comercial no Egeu.
Eólios.
Jônios.
Dórios: destruição da civilização creto-micênica -> 1ª Diáspora grega (deslocamento de parte da população para as ilhas do Egeu e para a Ásia Menor « colonização) -> regressão sócio-econômica (agrária e rural) -> formação dos genos.
· Povoamento: povos indo-europeus.
Pelágios ou pelasgos.
Aqueus: fundaram Micenas, Tirinto e Argos.
- invadiram Creta (civilização minóica) -> “Minotauro”.
- formação da civilização creto-micênica: urbana e comercial.
- domínio comercial no Mediterrâneo.
- destruição de Tróia -> “Cavalo de Tróia”.
- domínio comercial no Egeu.
Eólios.
Jônios.
Dórios: destruição da civilização creto-micênica -> 1ª Diáspora grega (deslocamento de parte da população para as ilhas do Egeu e para a Ásia Menor « colonização) -> regressão sócio-econômica (agrária e rural) -> formação dos genos.
3. PERÍODO HOMÉRICO
· Genos: pequenas comunidades agrárias, gentílicas, coletivistas e de membros aparentados -> unidade econômica, política, social e religiosa.
Fontes Históricas: os poemas Ilíada e Odisséia de Homero.
Pater: chefe -> patriarcal.
Propriedade coletiva dos meios de produção (terras) e dos bens produzidos (alimentos).
Economia natural.
Igualdade social.
Desintegração dos genos: aumento da população e do consumo, falta de terras férteis, produção limitada e tecnologia rudimentar.
Reflexos: conflitos por terras, propriedade privada, desigualdade social (eupátridas, georgóis e thetas), 2ª Diáspora grega (deslocamento da população excedente para a Magna Grécia [sul da Itália] e Mediterrâneo ocidental [Nice, Marselha]) e formação das pólis (fratria -> tribo [filobasileu] -> demos [basileu] -> pólis).
· Genos: pequenas comunidades agrárias, gentílicas, coletivistas e de membros aparentados -> unidade econômica, política, social e religiosa.
Fontes Históricas: os poemas Ilíada e Odisséia de Homero.
Pater: chefe -> patriarcal.
Propriedade coletiva dos meios de produção (terras) e dos bens produzidos (alimentos).
Economia natural.
Igualdade social.
Desintegração dos genos: aumento da população e do consumo, falta de terras férteis, produção limitada e tecnologia rudimentar.
Reflexos: conflitos por terras, propriedade privada, desigualdade social (eupátridas, georgóis e thetas), 2ª Diáspora grega (deslocamento da população excedente para a Magna Grécia [sul da Itália] e Mediterrâneo ocidental [Nice, Marselha]) e formação das pólis (fratria -> tribo [filobasileu] -> demos [basileu] -> pólis).
4. PERÍODO ARCAICO
· Pólis: cidades-estados independentes e autônomas -> Esparta e Atenas.
· Pólis: cidades-estados independentes e autônomas -> Esparta e Atenas.
· Esparta:
Localização: Península do Peloponeso.
Fundação: dórios -> união da três tribos dórias (sinecismo).
Conquista de Messênia (região fértil): solidificou o caráter essencialmente guerreiro, escravista e provocou uma reforma econômica que aboliu a propriedade familiar em seu lugar instituiu a propriedade estatal – a terra cívica – dividida em lotes e entregue aos espartanos.
Economia: agrícola e o Estado era o proprietário das terras férteis (cívicas) e dos escravos (hilotas).
Sociedade: estamental, rígida, militarista, conservadora.
- Espartanos, esparciatas ou espartíatas: cidadãos (direitos políticos), usavam as terras cívicas, descendentes dos dórios, controlavam o poder.
- Periecos: pequenos proprietários (terras menos férteis -> periféricas), comerciantes, artesãos, livres, sem direitos políticos.
- Hilotas: escravos.
· Política: Oligarquia -> Legislador: Licurgo.
- Diarquia: dois reis (funções religiosas e guerreiras).
- Eforato: cinco membros (funções executivas).
- Gerúsia: 28 membros anciãos (funções legislativas) -> conselho.
- Ápela: assembléia popular -> cidadão maiores de 30 anos.
· Educação: rígida e militarista, formação do corpo, aos cuidados do Estado, xenofobia, laconismo e kryptia.
Localização: Península do Peloponeso.
Fundação: dórios -> união da três tribos dórias (sinecismo).
Conquista de Messênia (região fértil): solidificou o caráter essencialmente guerreiro, escravista e provocou uma reforma econômica que aboliu a propriedade familiar em seu lugar instituiu a propriedade estatal – a terra cívica – dividida em lotes e entregue aos espartanos.
Economia: agrícola e o Estado era o proprietário das terras férteis (cívicas) e dos escravos (hilotas).
Sociedade: estamental, rígida, militarista, conservadora.
- Espartanos, esparciatas ou espartíatas: cidadãos (direitos políticos), usavam as terras cívicas, descendentes dos dórios, controlavam o poder.
- Periecos: pequenos proprietários (terras menos férteis -> periféricas), comerciantes, artesãos, livres, sem direitos políticos.
- Hilotas: escravos.
· Política: Oligarquia -> Legislador: Licurgo.
- Diarquia: dois reis (funções religiosas e guerreiras).
- Eforato: cinco membros (funções executivas).
- Gerúsia: 28 membros anciãos (funções legislativas) -> conselho.
- Ápela: assembléia popular -> cidadão maiores de 30 anos.
· Educação: rígida e militarista, formação do corpo, aos cuidados do Estado, xenofobia, laconismo e kryptia.
· Atenas:
· Localização: Península Ática.
· Fundação: Jônios -> união das quatro tribos jônicas (sinecismo).
· Economia: no início, agricultura, depois, comércio marítimo.
· Sociedade: Eupátridas -> proprietários das melhores terras, cidadãos.
Georgóis: pequenos proprietários, sem direitos políticos.
Thetas: camponeses, sem direitos políticos.
Demiurgos: comerciantes -> lutas por direitos políticos.
Metecos: estrangeiros, sem direitos políticos.
Escravos: atuaram em todos os ofícios.
Evolução Política: Monarquia (basileu). Oligarquia (arcontado).
Tirania: ditadores que usurparam o poder -> Psistrato -> obras públicas.
Oligarquia.
Democracia.
· Legisladores: promotores de reformas que refletiam as lutas entre as classes sociais e o crescimento da pólis e do comércio.
- Drácon: leis escritas e extremamente severas, manteve os privilégios dos eupátridas, mas acabava o arbítrio.
- Sólon: acabou com a escravidão por dívidas e dividiu a sociedade censitariamente.
- Clístenes: implantou a democracia, direitos políticos para eupátridas, demiurgos, georgóis e thetas. Ostracismo (banimento de todo aquele que ameaçasse a democracia por um período de 10 anos).
- Péricles: consolidou a democracia, remuneração dos cargos público (participação de todos os cidadãos nos negócios públicos),“século de ouro” (V a.C.), desenvolvimento econômico e cultural, misthoy (soldo para os soldados do exército).
· Democracia: participavam todos os cidadãos atenienses, adultos, filhos de pais e mães atenienses: eram uma minoria.
Era direta.
Escravista.
Excluía os estrangeiros, os escravos e as mulheres
+ Órgãos: Bulé – Conselho.
Eclésia – Assembléia popular.
Helieu – Tribunal de Justiça.
· Localização: Península Ática.
· Fundação: Jônios -> união das quatro tribos jônicas (sinecismo).
· Economia: no início, agricultura, depois, comércio marítimo.
· Sociedade: Eupátridas -> proprietários das melhores terras, cidadãos.
Georgóis: pequenos proprietários, sem direitos políticos.
Thetas: camponeses, sem direitos políticos.
Demiurgos: comerciantes -> lutas por direitos políticos.
Metecos: estrangeiros, sem direitos políticos.
Escravos: atuaram em todos os ofícios.
Evolução Política: Monarquia (basileu). Oligarquia (arcontado).
Tirania: ditadores que usurparam o poder -> Psistrato -> obras públicas.
Oligarquia.
Democracia.
· Legisladores: promotores de reformas que refletiam as lutas entre as classes sociais e o crescimento da pólis e do comércio.
- Drácon: leis escritas e extremamente severas, manteve os privilégios dos eupátridas, mas acabava o arbítrio.
- Sólon: acabou com a escravidão por dívidas e dividiu a sociedade censitariamente.
- Clístenes: implantou a democracia, direitos políticos para eupátridas, demiurgos, georgóis e thetas. Ostracismo (banimento de todo aquele que ameaçasse a democracia por um período de 10 anos).
- Péricles: consolidou a democracia, remuneração dos cargos público (participação de todos os cidadãos nos negócios públicos),“século de ouro” (V a.C.), desenvolvimento econômico e cultural, misthoy (soldo para os soldados do exército).
· Democracia: participavam todos os cidadãos atenienses, adultos, filhos de pais e mães atenienses: eram uma minoria.
Era direta.
Escravista.
Excluía os estrangeiros, os escravos e as mulheres
+ Órgãos: Bulé – Conselho.
Eclésia – Assembléia popular.
Helieu – Tribunal de Justiça.
5. PERÍODO CLÁSSICO
· Hegemonias: imperialismo
-> As Guerras Médicas
+ gregos X persas (medos).
+ motivo: o avanço do imperialismo persa.
+ lª Guerra Médica: os gregos derrotam os persas na Batalha de Maratona.
+ 2ª Guerra Médica: os espartanos são derrotados na Batalha das Termópilas,
mas os gregos derrotam os persas nas Batalhas de Salamina e Platéia.
+ 3ª Guerra Médica: Confederação de Delos (liga militar das cidades gregas,
lideradas por Atenas, que tinha por objetivo proteger a Grécia dos ataques
persas) : as pólis contribuíram com navios e dinheiro -> Esparta não participou.
- os gregos derrotam definitivamente os persas na Batalha de Eurimedon.
- Tratado de Susa (Paz de Calias ou Paz de Címon): fim do conflito.
+Conseqüência: o imperialismo ateniense sobre as cidades participantes da Confederação de Delos (que não foi dissolvida): beneficiou-se das riquezas.
· Hegemonias: imperialismo
-> As Guerras Médicas
+ gregos X persas (medos).
+ motivo: o avanço do imperialismo persa.
+ lª Guerra Médica: os gregos derrotam os persas na Batalha de Maratona.
+ 2ª Guerra Médica: os espartanos são derrotados na Batalha das Termópilas,
mas os gregos derrotam os persas nas Batalhas de Salamina e Platéia.
+ 3ª Guerra Médica: Confederação de Delos (liga militar das cidades gregas,
lideradas por Atenas, que tinha por objetivo proteger a Grécia dos ataques
persas) : as pólis contribuíram com navios e dinheiro -> Esparta não participou.
- os gregos derrotam definitivamente os persas na Batalha de Eurimedon.
- Tratado de Susa (Paz de Calias ou Paz de Címon): fim do conflito.
+Conseqüência: o imperialismo ateniense sobre as cidades participantes da Confederação de Delos (que não foi dissolvida): beneficiou-se das riquezas.
· A Guerra do Peloponeso:
+ Atenas (Confederação de Delos) X Esparta (Liga do Peloponeso)
+ motivos: o imperialismo ateniense e as diferenças políticas e culturais entre Atenas e Esparta.
+ Paz de Nícias: trégua.
+ vitória de Esparta na Batalha de Égos Potamos.
+ conseqüências: fim do imperialismo ateniense e da democracia e início
do imperialismo espartano.
+ Esparta foi derrotada por Tebas na Batalha de Leutras: início do imperialismo tebano.
+ Atenas (Confederação de Delos) X Esparta (Liga do Peloponeso)
+ motivos: o imperialismo ateniense e as diferenças políticas e culturais entre Atenas e Esparta.
+ Paz de Nícias: trégua.
+ vitória de Esparta na Batalha de Égos Potamos.
+ conseqüências: fim do imperialismo ateniense e da democracia e início
do imperialismo espartano.
+ Esparta foi derrotada por Tebas na Batalha de Leutras: início do imperialismo tebano.
· Declínio da Grécia:
+ Motivos: as constantes guerras entre as pólis e a falta de unidade grega.
+ Motivos: as constantes guerras entre as pólis e a falta de unidade grega.
· Conquista da Grécia:
+ Em 338 a.C., o território grego é conquistado pelos macedônios de Filipe II na Batalha de Queronéia.
+ Em 338 a.C., o território grego é conquistado pelos macedônios de Filipe II na Batalha de Queronéia.
6. PERÍODO HELENÍSTICO
· Helenismo:
-> Alexandre Magno:
+ expansionismo militar e territorial e da cultura grega (aprofundamento).
+ incremento do comércio internacional.
+ fundação de cidades de cultura grega: Alexandria.
+ helenismo: fusão da cultura grega com a cultura oriental.
+ formação dos reinos helenísticos.
· Helenismo:
-> Alexandre Magno:
+ expansionismo militar e territorial e da cultura grega (aprofundamento).
+ incremento do comércio internacional.
+ fundação de cidades de cultura grega: Alexandria.
+ helenismo: fusão da cultura grega com a cultura oriental.
+ formação dos reinos helenísticos.
7. CULTURA
democracia: práticas republicanas e participativas de poder.
Influência sobre a civilização ocidental.
Concepções de beleza, equilíbrio e harmonia.
Racionalismo, humanismo e antropocentrismo.
Produção teatral, filosófica e cientifica.
Religião politeísta e sem dogmas.
Estilos arquitetônicos: dórico, jônico e coríntio.
democracia: práticas republicanas e participativas de poder.
Influência sobre a civilização ocidental.
Concepções de beleza, equilíbrio e harmonia.
Racionalismo, humanismo e antropocentrismo.
Produção teatral, filosófica e cientifica.
Religião politeísta e sem dogmas.
Estilos arquitetônicos: dórico, jônico e coríntio.
EXERCÍCIOS
1) (FUVEST) Com o advento da democracia na pólis grega durante o período clássico, foram:
a) abandonados completamente os ideais de autarquia da pólis, de glorificação da guerra e a visão aristocrática da sociedade e da política, que haviam caracterizado os períodos anteriores.
b) introduzidos novos ideais baseados na economia de mercado, na condenação da guerra e na valorização da democracia, mais condizentes com a igualdade vigente.
c) preservados os antigos ideais de autarquia, da guerra, da propriedade da terra, do ócio, como valores positivos.
d) recuperadas antigas práticas do período homérico - abandonadas no período arcaico - como a escravidão em grande escala e o imperialismo econômico.
e) adaptados aos antigos ideais aristocráticos e de autarquia (do período homérico e arcaico) os novos ideais de economia de mercado do período clássico.
2) (UFES) A sociedade ateniense dos séculos V e IV a.C. e a sociedade romana do século II a.C. ao século II d.C. caracterizaram-se, do ponto de vista socio-econômico, pela utilização maciça e generalizada da mão-de-obra escrava. Um aspecto que APROXIMAVA o escravismo ateniense do escravismo romano era
a) a concessão aos escravos de personalidade jurídica, o que lhes garantia, mesmo privados de liberdade, a capacidade legal de herdar, testar, iniciar processo criminal, testemunhar em juízo e contrair matrimônio com pessoa livre.
b) a crescente especialização dos ofícios entre os escravos e os trabalhadores livres, reservando-se aos primeiros as atividades relacionadas à agricultura, à mineração e ao pastoreio, enquanto que os últimos se incumbiam do comércio e do artesanato urbanos.
c) a extrema concentração territorial de escravos possuindo a mesma origem étnica, o que possibilitou o desenvolvimento de uma consciência de classe, expressa nas revoltas em prol do fim da escravidão, dentre as quais se destaca a liderada por Espartaco, em 73 a.C.
d) o aviltamento do trabalho escravo, com a conversão de seres humanos em meios inertes de produção, privados de todo direito social, assimilados a bestas de carga e reduzidos a objetos padronizados de compra e venda nos mercados urbanos.
e) o estímulo à concorrência entre trabalho livre e trabalho escravo, o que resultou nos violentos protestos sustentados por cidadãos e estrangeiros com o intuito de defender os interesses dos assalariados urbanos e rurais, ameaçados de desemprego.
3) (FGV) A Guerra do Peloponeso (431 a.C.- 404 a.C.), que teve importância fundamental na evolução histórica da Grécia antiga, resultou, entre outros fatores, de
a) um confronto econômico entre as cidades que formavam a Confederação de Delos.
b) um esforço da Pérsia para acabar com a influência grega na Ásia Menor.
c) um conflito entre duas ideologias: Esparta, oligárquica, e Atenas, democrática.
d) uma manobra de Esparta para aumentar a sua hegemonia marítima no mar Egeu.
e) uma tentativa de Atenas para fracionar a Grécia em diversas cidades-estado.
4) (UFPR) A Civilização Ocidental tem na Grécia antiga uma de suas fontes mais ricas. Um dos seus legados mais expressivos foi o termo e a noção de DEMOCRACIA. A respeito da prática da democracia entre os gregos da antiguidade, é correto afirmar:
(01) Na democracia ateniense, participavam com plenos direitos políticos apenas os "cidadãos".
(02) Havia um grande número de indivíduos que não eram considerados "cidadãos" e, por conseguinte, não tinham os mesmos direitos que eles.
(04) Entre os que eram atingidos pela restrição dos direitos políticos figuravam os metecos (estrangeiros) em Atenas.
(08) Os escravos, recrutados entre populações livres endividadas ou tomados como presas de guerra, não gozavam de direitos políticos.
(16) Os escravos gregos conseguiram melhores condições de vida após promoverem constantes revoltas, em particular aquela liderada por Crixus, Oenomaus e Spartacus em 73-71 a.C.
(32) Muito embora o regime democrático tenha funcionado com perfeição em Atenas, jamais foi admitida a participação direta do "cidadão" no governo.
soma = ( )
5) (UFPI) As afirmativas a seguir estão relacionadas com os povos gregos na antiguidade.
1 - Os atenienses criaram a democracia como forma de governo. Dessa prática política, estavam excluídos de participação as mulheres, os estrangeiros e os escravos.
2 - Os atenienses construíram no século V a.C. um vasto império que controlava a Grécia, o Egito, a Palestina e a Babilônia.
3 - A cidade de Esparta tinha uma estrutura social rígida e dividia-se em: espartanos, classe privilegiada; os periecos, que se dedicavam ao comércio e os hilotas, pessoas que assumiam a função de servos.
4 - Os atenienses, durante as Guerras Médicas, venceram os espartanos e, em seguida, fizeram a unificação de todas as cidades-estado gregas.
Estão corretas as afirmativas da alternativa:
a) 1 e 3
b) 1, 3 e 4
c) 3 e 4
d) 2 e 3
e) 1 e 2
6) (pucrs) INSTRUÇÃO: Para responder à questão, relacione os períodos históricos da civilização grega (coluna A) a suas respectivas características essenciais (coluna B).
Coluna A
1. Período Homérico
2. Período Arcaico
3. Período Clássico
4. Período Helenístico
Coluna B
( ) Consolidação das estruturas fundamentais da "polis", a mais célebre das instituições gregas. O período é marcado pela expansão territorial e pela intensificação do comércio entre as cidades.
( ) Dissolução da comunidade gentilícia conhecida como "génos", com a formação das cidades-estado. Grande parte do conhecimento sobre o período deve-se às informações fornecidas pelos poemas Ilíada e Odisséia.
( ) Difusão da cultura grega no Oriente, a partir das campanhas militares de Alexandre Magno, levando à fusão do racionalismo grego com o misticismo oriental. Ocorreu, no período, a progressiva ruptura na identificação do cidadão com sua "polis" de origem.
( ) Formação da Confederação de Delos, que consolidava a hegemonia comercial e política de Atenas. Verificou-se, neste período, o máximo desenvolvimento da filosofia, da poesia, das ciências e das artes.
A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, é
a) 2 - 1 - 4 - 3
b) 1 - 2 - 3 - 4
c) 3 - 2 - 4 - 1
d) 4 - 3 - 1 - 2
e) 3 - 4 - 2 – 1
7) (UFPE) A Grécia conviveu com formas políticas de governo variadas que contribuíram para debates significativos sobre a ética e a cidadania. A experiência política dos gregos, no período governado por Péricles, em Atenas:
( ) reforçou a monarquia eletiva, com a ampliação da cidadania para os estrangeiros asiáticos, garantindo um sistema democrático na escolha dos governantes.
( ) promoveu a divisão da população da Ática em dez tribos, contribuindo para o fortalecimento de práticas democráticas, de acordo com as condições da época.
( ) consolidou o poder da nobreza, influenciando o surgimento da tirania e do ostracismo e excluindo os estrangeiros da participação política.
( ) trouxe uma maior consolidação da democracia, com a existência de uma assembléia, onde votavam os cidadãos Atenienses, revelando um grande interesse pelos debates políticos.
( ) garantiu maior poder para os cidadãos, transformando a Bulé no órgão mais importante do governo, garantindo novos rumos para as relações políticas da época, em toda a Grécia, e condenando o imperialismo dos persas.
8) (UEL) Sobre o lugar social da mulher no contexto do pensamento dos filósofos gregos clássicos, é correto afirmar:
a) Na "Polis grega", as mulheres deveriam restringir-se à execução das tarefas domésticas, cabendo aos cidadãos a atuação na vida política, jurídica e administrativa.
b) Pelo fato de as mulheres possuírem habilidades diferentes em relação aos homens, Platão lhes concede tarefas menos exigentes, tais como o cuidado do lar e o exercício da filosofia.
c) Para Aristóteles, a justiça como eqüidade, se aplica também à esfera doméstica, devendo as mulheres receber tratamento baseado nos mesmos princípios válidos para os cidadãos.
d) Era consenso que a mulher deveria atuar, além da esfera privada, também na esfera pública, tendo o direito de influenciar nas decisões políticas.
e) Entendia-se que a tarefa das mulheres, que assumiam postos de liderança na Polis, era a de gerar filhos saudáveis para o Estado.
9) (ueg) A vitória dos gregos sobre os persas nas Guerras Médicas, no final do século V a.C., foi fundamental para a consolidação do estilo de vida e da visão de mundo que predominou na Hélade, naquele período. Sobre os traços fundamentais da civilização grega da Antiguidade Clássica, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A região da Ática foi ocupada por sucessivas levas de diferentes povos, entre os quais aqueus, eólios, jônios e dórios, dando origem, posteriormente, à civilização grega.
b) Apesar de politicamente independentes, as cidades-Estado gregas do período clássico tinham certa homogeneidade cultural e interdependência econômica, garantida pelo intenso comércio realizado entre elas.
c) O expressivo desenvolvimento da sociedade grega deveu-se, sobretudo, ao fortalecimento do culto às tradições mítico-religiosas e à liderança exercida pela cidade de Atenas a partir do período arcaico.
d) A reformulação da concepção de guerra, passando do combate individual para uma organização coletiva (falanges), foi decisiva para a vitória contra os persas, influenciando a participação dos cidadãos nas decisões políticas da polis.
e) O desenvolvimento de novas noções políticas, científicas e filosóficas (democracia, lógica, matemática etc.) é um traço marcante da sociedade grega do período, expressando uma tendência crescente do racionalismo grego.
10) (FUVEST) "Vendo Sólon [que] a cidade se dividia pelas disputas entre facções e que alguns cidadãos, por apatia, estavam prontos a aceitar qualquer resultado, fez aprovar uma lei específica contra eles, obrigando-os, se não quisessem perder seus direitos de cidadãos, a escolher um dos partidos".
Aristóteles, em "A Constituição de Atenas"
A lei visava
a) diminuir a participação dos cidadãos na vida política da cidade.
b) obrigar os cidadãos a participar da vida política da cidade.
c) aumentar a segurança dos cidadãos que participavam da política.
d) deixar aos cidadãos a decisão de participar ou não da política.
e) impedir que conflitos entre os cidadãos prejudicassem a cidade.
GABARITO: 1C- 2D- 3C- 4=15- 5A- 6A- 7FFFVF- 8A- 9C- 10B
Antiguidade Oriental
Esse tema comumente é tratado dentro do chamado Modo de Produção Asiático.
Falar em Modo de Produção é um tanto abstrato e conceitual, mas, na realidade, quando entendemos que Modo de Produção é a forma pela qual uma sociedade organiza seu modo de vida, com certeza torna-se mais fácil nos prendermos ao assunto.
Sem dúvida, ao iniciarmos o tema o primeiro interesse despertado é em relação à uma série de mitos em torno dessas primeiras civilizações que se formaram na História. Porém, devemos levar em consideração que um dos papéis da História é justamente o de destruir os mitos -- pois, muitas vezes nos deixamos seduzir por determinados mitos que nos impedem de realmente ver a História.
Existe uma grande preocupação do estudante no sentido de "como estudar "e "como compreender" as várias civilizações antigas do Oriente Próximo, nos vários períodos de sua história.
É necessário não se apegar a detalhes - muitas vezes curiosos e interessantes - e procurar entender a essência dessas civilizações dentro de uma regra geral : O Modo de Produção Asiático, e a partir de então estudar algumas exceções ou peculiaridades.
As características gerais do Modo de Produção Asiático
As características gerais do Modo de Produção Asiático
Quando falamos que a produção econômica dessas civilizações é predominantemente agrária, que as sociedade é estratificada e estamental, que predomina a teocracia enquanto forma de dominação política e que a religião é politeísta. Não podemos entender essas várias realidades como partes estanques e desligadas umas das outras. Muito ao contrário, em razão de um Estado teísta, forte, despótico e centralizado toda a comunidade era levada a obedecer a esses grandes deuses que a governava.
A situação a que esses grupos eram reduzidos, vivenciando a mais plena condição de ignorância, fazia-os acreditar que esse grande deus controlava, inclusive, os destinos da própria Natureza. Dessa forma, vimos nesse momento também a criação de mecanismos de dominação ideológica, além de uma mera preocupação com o controle sobre a Natureza.
Portanto, para nós o estudo sobre construção de pirâmides, zigurates, mumificação, tábuas e códigos de leis escritas apenas ganham sentido quando vistos dentro dessa perspectiva.
As principais exceções
A Civilização Fenícia foi uma grande exceção na Antigüidade: Ocupando uma estreita faixa de terra do litoral do mediterrâneo até as montanhas do Líbano, o povo fenício dividiu-se politicamente, fazendo com que suas cidades possuíssem autonomia política uma frente a outra, como cidades Estado, não havendo portanto um Estado centralizado. A economia baseava-se no comércio, principalmente marítimo, pelo Mediterrâneo, alcançando a Península Ibérica, possibilitou a formação de uma camada enriquecida, responsável pelo controle político da cidade, portanto dizemos que nas cidades fenícias houve uma Talassocracia ( Governo "daqueles que vêm do mar" ). Em tese havia mobilidade social, pois um mercador poderia enriquecer e então passar a Ter direitos políticos, o que na prática era muito difícil.
Destaca-se a criação do primeiro alfabeto fonético e grande desenvolvimento da arte náutica, tanto em termos de construção como em termos de navegação.
No Egito, apesar de ser considerado o modelo clássico do modo de produção asiático, encontramos um momento importante de exceção: Em 1377 a.C. o faraó Amenófis IV implementou o culto monoteísta à ATON, representado pelo disco solar. O Faraó executou violenta repressão aos sacerdotes, tomou terras e fechou templos, com o intuito de eliminar a grande influência do clero sobre o povo e sobre as relações sócio econômicas.
Na Mesopotâmia a principal exceção foi o povo assírio, originário da região norte, montanhosa e pouco fértil, portando dependiam da caça e posteriormente da guerra para sobreviverem. Sua expansão foi responsável pelo domínio sobre toda região sul e pela construção de um grande Império.
O Império Persa começou sua expansão após a unificação com os Medos, em 555 a.C., liderada por Ciro. A religião oficial era dualista, criada por Zoroastro, que supunha uma eterna luta entre o deus do bem e o deus do mal. No entanto, os persas foram bastante tolerantes do ponto de vista cultural e religioso com os povos dominados.
O povo Hebreu caracteriza-se principalmente por ter sido o único povo monoteísta da Antigüidade. Sua história é conhecida principalmente através do Antigo Testamento, que não é apenas uma obra religiosa, mas que trata de aspectos variados de sua história, como a importância de patriarcas e juizes, assim como das técnicas utilizadas na agricultura. Existem três momentos importantes que devem ser destacados: O Êxodo, o Cisma e a grande Diáspora do século II.
EXERCÍCIOS
1) (UNESP) Os Estados Teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os Egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque:
a) se opunham ao politeísmo dominante na época.
b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadearam o dilúvio.
c) depois da morte a alma podia voltar ao corpo mumificado.
d) construíram túmulos, em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade.
e) os camponeses constituíam categoria social inferior.
2) (UFPE) Entre os povos do oriente médio, os hebreus foram os que mais influenciaram a cultura da civilização ocidental, uma vez que o cristianismo é considerado como uma continuação das tradições religiosas hebraicas.
A partir do texto anterior, assinale a alternativa incorreta:
a) Originários da Arábia, os hebreus constituíram dois reinos: o de Judá e o de Israel na Palestina.
b) As guerras geraram a unidade política dos hebreus. Esta unidade se firmou primeiro em torno de juízes e, depois em volta dos reis.
c) Os profetas surgiram na Palestina por volta dos séculos VIII e VII aC., quando ocorreu uma onda de protestos dos trabalhadores contra os comerciantes.
d) A religião hebraica passou por diversas fases, evoluindo do politeísmo ao monoteísmo difundido pelos profetas.
e) Os hebreus se organizaram social e economicamente com base na propriedade da terra, o que deu início à Diáspora.
3) (UFBA) Sobre as civilizações da Antigüidade Oriental, é correto afirmar:
(01) Entre os egípcios, embora a prática de mumificar cadáveres tivesse contribuído para o estudo do corpo humano, o respeito que essa civilização tinha pelos mortos proibia a dissecação de cadáveres unicamente para estudos.
(02) Entre os hebreus, os escribas constituíam-se num grupo social que, aprendendo a ler e a escrever, desempenhou importantes funções religiosas, na conversão de fiéis ao monoteísmo.
(04) Os persas acreditavam que o bem e o mal viviam em incessante luta até o dia do juízo final, quando todos os homens seriam julgados por suas ações.
(08) A invenção do alfabeto pela civilização fenícia esteve ligada à necessidade que seus mercadores tinham de firmar contratos comerciais com povos distantes.
(16) Hamurabi foi um rei babilônico que se tornou famoso por mandar elaborar o primeiro código jurídico com leis escritas.
Soma ( )
4) Dario I da Pérsia, dividiu seu vasto império em províncias administrativas chamadas ______________, sendo cada uma delas governada por um ________________, que era vigiado pelos _____________.
Completam a frase acima:
a) Tribos - patriarcas - mercenários.
b) satrapias - sátrapa - "olhos e ouvidos do rei".
c) marcas e condados - marqueses e duques - missi dominici.
d) imperiais e senatoriais - pretores - censores.
e) cidades-Estado - patesi - monarcas.
5) (UFRS) Em relação aos povos da Antigüidade, é correto afirmar que
a) os assírios foram submetidos por Nabucodonosor, originando o episódio conhecido como o Cativeiro da Babilônia.
b) os fenícios foram os criadores do alfabeto, posteriormente aperfeiçoado pelos gregos e latinos.
c) os hebreus criaram um quadro religioso caracterizado pelo politeísmo e a mumificação.
d) os egípcios estabeleceram, em 300 a.C., o importante Código de Hamurabi, um dos primeiros códigos jurídicos escritos.
e) os persas, após derrotarem as tropas de Alexandre, conseguiram anexar o território grego ao seu império.
6) (FUVEST) A partir do III milênio a. C. desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, estados teocráticos, fortemente organizados e centralizados e com extensa burocracia. Uma explicação para seu surgimento é
a) a revolta dos camponeses e a insurreição dos artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposição dos governos autoritários.
b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de irrigação.
c) a influência das grandes civilizações do Extremo Oriente, que chegou ao Oriente Próximo através das caravanas de seda.
d) a expansão das religiões monoteístas, que fundamentavam o caráter divino da realeza e o poder absoluto do monarca.
e) a introdução de instrumentos de ferro e a conseqüente revolução tecnológica, que transformou a agricultura dos vales e levou à centralização do poder.
7) (UFPE) Analise a alternativa que indica semelhança entre o Modo de Produção Primitivo e o Modo de Produção Asiático:
a) O solo pertencia apenas à comunidade.
b) A unidade das diversas comunidades se fazia através do poder do Estado.
c) O trabalho agrícola era realizado para produzir excedentes.
d) Existia o coletivismo na agricultura.
e) O uso da moeda era limitado.
8) (UFRN) As sociedades que, na Antigüidade, habitavam os vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrates tinham em comum o fato de:
a) terem desenvolvido um intenso comércio marítimo, que favoreceu a constituição de grandes civilizações hidráulicas.
b) serem povos orientais que formaram diversas cidades-estado, as quais organizavam e controlavam a produção de cereais.
c) haverem possibilitado a formação do Estado a partir da produção de excedentes, da necessidade de controle hidráulico e da diferenciação social.
d) possuírem, baseados na prestação de serviço dos camponeses, imensos exércitos que viabilizaram a formação de grandes impérios milenares.
9) (UFPI) A respeito da sociedade fenícia podemos afirmar corretamente que:
a) a Fenícia desconhecia centralização do poder, pois era formada por cidades-estados que tinham ampla autonomia política, econômica, religiosa e administrativa.
b) a independência política das cidades-estados fenícias foi possível, durante séculos, pelas alianças estabelecidas com os romanos que, por sua vez, faziam frente à expansão persa.
c) os extensos vales situados entre as montanhas e o mediterrâneo possibilitaram o grande desenvolvimento da agricultura e do pastoreio e, conseqüentemente, do comércio.
d) de todas as criações fenícias, a mais importante foi a caravela, posteriormente aperfeiçoada pelos gregos.
e) a grande e original contribuição dos fenícios para a história da civilização foi a introdução das vogais no alfabeto criado pelos gregos e romanos, o que veio tornar a comunicação mais fácil e rápida.
10) (UFC) Os hebreus desenvolveram sua civilização no primeiro milênio antes de Cristo. A respeito dela podemos afirmar, corretamente que:
a) a importância da história da civilização hebraica se expressa, especialmente, através da formação de um Estado centralizado.
b) a civilização hebraica apresenta traços específicos que decorrem do seu distanciamento frente às demais culturas do Oriente Próximo.
c) a importância do estudo dos hebreus se justifica pelo monoteísmo ético que surge e se desenvolve entre eles, constituindo-se um ponto de partida para o cristianismo e o islamismo.
d) os antigos hebreus têm como livro sagrado o Novo Testamento, que compreende vários outros livros, dentre os quais está o Gênesis, que trata da Criação.
e) a antecedência da civilização hebraica à sumeriana explica a presença de mitos semelhantes nas duas culturas.
GABARITO
1C 2 E 3(28) 4B 5B 6B 7D 8C 9A 10C
GABARITO
1C 2 E 3(28) 4B 5B 6B 7D 8C 9A 10C
A Revolução Agrícola
Pelos conhecimentos atuais supõe-se que a primeira atividade agrícola tenha ocorrido na região de Jericó, na Cisjordânia (hoje sob a tutela de Israel), num grande oásis junto ao mar Morto, há cerca de 10 mil anos. A crença no Egito como berço da agricultura já não tem tantos seguidores. A dificuldade em estabelecer uma certeza a esse respeito decorre da inexistência de documentação indiscutível: os trigais desaparecem com o tempo. Só através de comprovações indiretas - ruínas arqueológicas de silos, onde os cereais eram armazenados - é que se pode tentar datar o início de uma atividade agrícola sistemática.
De qualquer forma, através de difusão ou de movimentos independentes, supõe-se que o fenômeno tenha surgido também na Índia (há 8 mil anos), na China (7 mil), na Europa (6. 500), na África Tropical (5 mil) e nas Américas (4 500).
Os produtos cultivados variavam de região para região, com a natural predominância de espécies nativas, como os cereais (trigo e cevada), o milho, raízes (batata-doce e mandioca) e o arroz, principalmente. Uma vez iniciada a atividade, o homem foi aprendendo a selecionar as melhores plantas para a semeadura e a promover o enxerto de variedades, de modo a produzir grãos maiores e mais nutritivos do que os selvagens.
Por que se fala em revolução agrícola? Porque o impacto da nova atividade na história do homem foi enorme. E não se trata apenas de mera questão acadêmica, mas de algo muito real e palpável como o próprio número de seres humanos sobre a face da Terra.
De fato, nos sistemas de caça e coleta estabelece-se um controle demográfico resultante da limitação da oferta de alimentos. Não é por não existirem alimentos na natureza, mas porque sua obtenção toma-se extremamente mais complicada para grandes grupos (como já vimos em capítulo anterior).
Além disso, o caçador e o coletor não podem chegar ao extremo de dizimar suas reservas alimentares (animal ou vegetal) sob pena de prejudicar a reposição ou reprodução; a técnica de caça, sendo levada para além de certos limites, pode criar um desequilíbrio ambienta!. Nós, "civilizados", sabemos disso, pois já conseguimos destruir raças e espécies inteiras de animais, graças a técnicas sofisticadas de caça. Viver em simbiose com a natureza significa, exatamente, respeitá-la.
Há outro fator .que determinava o controle populacional: em grupos de caçadores e coletores, crianças pequenas constituem empecilhos tanto para a fácil locomoção da tribo (que precisa, como já vimos, ter grande mobilidade) como para a própria obtenção do alimento. Elas não podiam caçar e atrapalhavam as mães nas longas caminhadas que precisavam ser feitas para a busca de raízes, caminhadas tanto maiores quanto maior fosse o grupo e mais tempo estivesse acampado no mesmo local.
COMO COMEÇOU A CRIAÇÃO
o homem aprendeu antes a plantar, a domesticar;~ animais e criá-los, ou ambas atividades surgiram de maneira simultânea? Fazemos parte da corrente que acredita ter a agricultura precedido à criação. Ainda hoje há tribos de agricultores que não possuem animais domésticos e temos registro de grupos que aliavam a agricultura à caça, enquanto não se tem notícia de criadores que desconheçam a atividade agrícola.
Gordon Childe imagina ter se iniciado a criação a partir de alguma seca prolongada no Oriente Médio. Assim, animais que viviam adequadamente com uma baixa precipitação de chuva teriam 'ficado em situação desesperada, sem água, tendo a necessidade de procurar um oásis em busca de algum alimento ou líquido. Lá já estariam os animais predatórios - em busca de água e caça - e o próprio homem. Sendo o homem agricultor, é possível imaginá-lo permitindo que os animais pastassem em seus campos já colhidos e se alimentassem das hastes de cereais que ficavam no chão. Fracos demais para fugir e magros demais para servirem de alimento, carneiros e bois instalavam-se e eram aceitos pelos homens, que teriam estudado seus hábitos, expulsando leões e lobos e eventualmente até lhes oferecendo alguma sobra de cereal como alimento complementar.
Em troca, os animais teriam sido domesticados, habituando-se à presença do homem, confiando nele (no que cometeram um evidente erro de avaliação)... .
O gado confinado funcionava como uma reserva de caça, no início. Aos poucos o homem teria estabelecido critérios no abate dos animais. Sem alarde, teria passado a abater apenas o necessário à sua alimentação. Preservando os mais dóceis e matando os não domesticáveis, ia promovendo uma criação seletiva.
Ao chegar novamente o momento de plantar, alguns agricultores teriam simplesmente expulsado os animais. Outros, porém, já conhecendo seus hábitos, levavam-nos a locais onde havia abundância de água e alimentos, impedindo o ataque de animais selvagens, deixandoos tranqüilos com relação à sua sobrevivência. Assim, aos poucos, o rebanho teria passado a ser não apenas domesticado, mas verdadeiramente dependente do homem.
Em alguns casos esse processo não teria dado certo porque o animal escolhido não seria domesticável, pela sua própria natureza. Mas, em outros, o sistema teria se aperfeiçoado a ponto de mostrar ao homem outras vantagens da criação, entre as quais o esterco, que ele havia aprendido a utilizar para adubar seus campos e conseguir maior produtividade; e ainda o leite, transformado num alimento muito importante, com a grande vantagem de não exigir a morte do animal.
Mais tarde, o couro passa a ter grande importância em alguns grupos e o pêlo de algumas espécies, como a ovelha, passa a desempenhar significativo papel na economia de vários grupos.
Em alguns casos a criação continua sendo atividade complementar: pequeno número de animais, alimentados por pastos naturais em volta do aldeamento e por restos de colheita em diferentes épocas do ano. Com jovens não muito úteis para outras atividades atuando como pastores, a vida econômica do grupo não sofre muitas alterações, continuando baseada na atividade agrícola organizada.
Poderia ocorrer, entretanto, o crescimento do rebanho, exigindo algumas definições. Nesse caso seria necessário promover o desmatamento de uma área, transformando mato e floresta em pasto.
Eventualmente, seriam plantadas determinadas espécies exclusivamente para alimentar o gado. Poderia ocorrer também uma migração de parte da população, atrás do gado que caminhava em busca de pastos verdejantes. Em alguns lugares uma pequena fração da comunidade migra, mas eI1.l outros a maior parte da população acompanha o gado, o qual deixa de ser uma atividade complementar, tornando-se a mais importante base econômica do grupo. É provável que essa tenha sido a origem de tribos e povos criadores.
O fato de a criação ter existido ou existir quase como atividade única em povos da Arábia ou da Ásia central não significa, portanto, que eles não tenham passado pela revolução agrícola antes do início de sua atual atividade pastoril.
De qualquer forma, é difícil estimar a data do início de sua atual economia. Vasilhas de couro em vez de potes de cerâmica e tendas de couro em vez de paredes de alvenaria não deixam resquícios que possam fornecer base aos arqueólogos. Vale, nesse caso, a capacidade de dedução a partir de casos semelhantes. E, por que não, uma boa dose de imaginação.
EXERCÍCIOS
1) (uece) Sobre o surgimento da agricultura - e seu uso intensivo pelo homem - pode-se afirmar que:
a) foi posterior, no tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita.
b) ocorreu no Oriente próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu para a Ásia (Índia e China), Europa e, à partir desta para a América.
c) como tantas outras invenções teve origem na China, donde se difundiu até atingir a Europa e, por último, a América.
d) ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México e Peru).
e) de todas as invenções fundamentais, como a criação de animais, a metalurgia e o comércio, foi a que menos contribuiu para o ulterior progresso material do homem.
2) (ufpe) "Já se afirmou ser a Pré-História uma continuação da História Natural, havendo uma analogia entre a evolução orgânica e o progresso da cultura".
Sobre a Pré-História, qual das alternativas a seguir é incorreta?
a) Várias ciências auxiliam o estudo, como a Antropologia, a Arqueologia e a Química.
b) A Pré-História pode ser dividida em Paleolítico e Neolítico, no que se refere ao processo técnico de trabalhar a pedra.
c) Sobre o Paleolítico, podemos afirmar que foi o período de grande desenvolvimento artístico, cujo exemplo são as pinturas antropomorfas e zoomorfas realizadas nas cavernas.
d) O Neolítico apresentou um desenvolvimento artístico diferente do Paleolítico, através dos traços geométricos do desenho e da pintura.
e) Os primeiros seres semelhantes ao homem foram os Australopitecus e o Homem de Java que eram bem mais adaptados que o Homem de Neanderthal.
3) (ufpe) Na Pré-História encontramos fases do desenvolvimento humano. Qual a alternativa que apresenta características das atividades do homem na fase neolítica?
a) Os homens praticavam uma economia coletora de alimentos.
b) Os homens fabricavam seus instrumentos para obtenção de alimentos e abrigo.
c) Os homens aprenderam a controlar o fogo.
d) Os homens conheciam uma economia comercial e já praticavam os juros.
e) Os homens cultivavam plantas e domesticavam animais, tornando-se produtores de alimentos.
4) São fatos ligados à Revolução Neolítica:
a) Vida nômade e organização em tribos.
b) terras pertencentes ao Estado e escravismo.
c) domesticação de plantas e animais e sedentarização do homem.
d) escravidão, impostos em trabalho e vassalagem,
e) pintura em cavernas, vida nômade, caça e coleta de vegetais.
5) (ufpe) Alguns historiadores afirmam que a História iniciou quando a humanidade inventou a escrita. Nessa perspectiva, o período anterior à criação da escrita é denominado Pré-História. Sobre esse assunto assinale a alternativa correta.
a) A história e a Pré-História só podem se diferenciar pelo critério da escrita. Logo, aqueles historiadores que não concordam com esse critério estão presos a uma visão teológica da História.
b) Esta afirmação não encontra qualquer contestação dos verdadeiros historiadores, pois ela é uma prova irrefutável de que todas as culturas evoluem para a escrita.
c) Os historiadores que defendem a escrita como único critério que diferencia a História da Pré-História reafirmam a tradição positivista da História.
d) A escrita não pode ser vista como critério para distinguir a História da Pré-História, pois o aspecto econômico é considerado um critério muito mais importante.
e) Os únicos historiadores que defendem a escrita como critério são os franceses, em razão da influência da filosofia iluminista.
6) (ufpe) Em relação ao momento em que homens e mulheres se colocaram como seres históricos no mundo, é correto afirmar:
a) A invenção da escrita, da roda, do fogo é o que caracteriza os povos, considerados com história, que se estabeleceram às margens do rio Nilo, há milhões de anos.
b) A história da humanidade teve início na região conhecida na Antigüidade por Mesopotâmia, quando se inventou a escrita.
c) As pesquisas arqueológicas vêm apontando que a história humana teve início há um milhão de anos, em várias regiões do globo terrestre, simultaneamente.
d) Entre 4 e 6 milhões de anos atrás, surgiram na África os primeiros antepassados do ser humano com os quais teve início a história da humanidade.
e) O elemento preponderante no reconhecimento dos homens e mulheres como seres históricos é a invenção da linguagem, há 2 milhões de anos, no continente europeu.
7) (ufrn) A prática da agricultura e a criação de rebanhos implicaram alterações nas sociedades neolíticas.
Nesse contexto, em diversas comunidades do Oriente Próximo, identifica-se, entre outras transformações, o(a)
a) desenvolvimento de Impérios caracterizados pelo afastamento das tradições mítico-religiosas em favor de um pensamento racional e naturalista.
b) ampliação das atividades lucrativas, como, por exemplo, o comércio realizado pelos estrangeiros e seus escravos nos domínios das diversas cidades.
c) surgimento de uma prática política descentralizadora, que permitiu o livre desenvolvimento econômico das diferentes regiões ocupadas.
d) diferenciação social baseada na riqueza e no poder, com o surgimento do Estado, instrumento de controle e apropriação dos recursos naturais.
8) As pinturas rupestres no paleolítico, tinham um significado mágico porque:
a) expressavam o culto aos deuses.
b) expressavam os valores religiosos.
c) expressavam deuses antropozoomórficos.
d) possuíam um caráter expressionista.
e) ao representar cenas de caça e animais, os homens primitivos desejavam sucesso na caça.
9) (UFPE) Todas as alternativas correspondem a atividades desenvolvidas durante o neolítico. Assinale aquela que sofreu solução de continuidade quanto ao seu desenvolvimento.
a) A procura dos homens do neolítico pelas margens dos rios para se fixarem devido à secura do clima e à escassez de água.
b) A sedentarização do homem, o desenvolvimento do cultivo do solo, de técnicas de caça e a domesticação de animais.
c) A cultura dolmênica desenvolvida em parte da Europa.
d) O surgimento dos primeiros aglomerados urbanos devido à necessidade dos indivíduos se defenderem de saques e agressões.
e) O aparecimento dos primeiros trabalhos em metal, em barro e em lã.
10) (UFPEL) Texto 1
"Em todo o mundo, a leste e a oeste, as populações começaram a trocar a dependência às hordas de grandes animais "muitas das quais em rápido declínio" pela exploração de animais menores e de plantas. [...] Onde as condições fossem particularmente adequadas [...], as peças do quebra-cabeça da domesticação se acomodaram e os coletores transformaram-se em agricultores."
CROSBY, Alfred W. "Imperialismo ecológico". São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
Texto 2
"Os historiadores acostumaram-se a separar a coleta e a agricultura como se fossem duas etapas da evolução humana bastante diferentes e a supor que a passagem de uma à outra tivesse sido uma mudança repentina e revolucionária. Hoje, contudo, admite-se que essa transição aconteceu de maneira gradual e combinada. Da etapa em que o homem era inteiramente um caçador-coletor passou-se para outra em que começava a executar atividades de cultivo de plantas silvestres [...] e de manipulação dos animais [...]. Mas tudo isso era feito como uma atividade complementar da coleta e da caça."
In: VICENTINO, Cláudio. História para o ensino médio: história geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2005.
Os textos analisam
a) o final do Período Neolítico e se posicionam de forma convergente quanto ao papel revolucionário desempenhado pela agricultura e pela domesticação dos animais.
b) o início do Período Neolítico e divergem entre si a respeito da existência da Revolução Neolítica, pois enquanto um indica uma transformação radical, o outro destaca a simultaneidade da caça, coleta e agricultura.
c) o início do Paleolítico Inferior e são contraditórios entre si, no que se relaciona aos efeitos da agricultura, dentre eles a sedentarização humana.
d) o final do Paleolítico Superior, no momento em que ocorreu a Revolução Agrícola, ambos afirmando que a caça e a coleta foram suprimidas pela agricultura.
e) a Transição Mesolítica, e concordam que, com o cultivo das plantas e a criação de animais, ocorreu a suspensão das atividades de caça e coleta, provocando a Revolução Neolítica.
GABARITO
1 -D
2-E
3-E
4-C
5-C
6-D
7-D
8-E
9-B
10-B