GUERRA FRIA(1945-1989)

A Guerra Fria



Após 1945, a oposição entre socialismo e capitalismo foi levada ao extremo, numa bipolarização política, ideológica e militar.


Charge satirizando a bipolarização mundial durante a Guerra Fria, década de 1960.



Logotipo da Organização das Nações Unidas (ONU), criada em 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial. A imagem, ao centro, os Estados Unidos e a União Soviética, enfatizando a bipolarização e a disputa pela hegemonia mundial durante a Guerra Fria.


O presidente Harry Truman estabeleceu a Doutrina Truman (1947) para combater o comunismo e a influencia soviética, oficializando a Guerra Fria. O secretário de Estado, George Marsahl lançou o Plano Marshall (Marshallplan), um programa de investimentos e de recuperação econômica para os países europeus em crise após a guerra.


Pôster do Plano MArshal - "Qualquer que seja o tempo, nos so conseguimos o bem estar juntos".



Trecho do Documento do Plano Marshall.

Texto e Contexto

Plano Marshall

“Para promover a paz mundial e o bem-estar geral, as nações interessadas, e a política externa dos Estados Unidos, econômica, financeira e outras, farão os esforços necessários à manutenção no estrangeiro de condições nas qual instituições livres podem sobreviver e com consistência a manutenção da força e estabilidade dos Estados Unidos.”




A União Soviética criou o Kominform, órgão para realizar a união dos partidos comunistas europeus e tirar de sua área de supremacia a influência americana, criando a “cortina de ferro”.


Em 1949 foi criado o Comecon, um plano para buscar a integração econômica-financeira dos países socialistas.


Em 1948, com o revigoramento da Alemanha Ocidental, a União Soviética impõe um bloqueio terrestre à cidade de Berlim. Em 1949, eram instituídas as duas Alemanhas: a ocidental, República Federal da Alemanha, e a oriental, República Democrática Alemã.


Em 1961 foi construído o Muro de Berlin, separando a cidade e tornando-se símbolo da Guerra Fria.

Parte do Muro de Berlim nos anos 1980.

Em 1949, foi criado a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma aliança político-militar dos países ocidentais, composta inicialmente pelos Estados Unidos e os países da Europa ocidental, opondo Ocidente à União Soviética.

Em 1955, a União Soviética cria o Pacto de Varsóvia, que unia as forças do bloco comunista, principalmente dos países da Europa oriental (Albânia, Bulgária, Tchecoslováquia, Alemanha Oriental, Polônia, etc).

As relações internacionais bipolarizadas apresentaram nas décadas de 1980 e 1990 um comportamento pendular, ora com agravamentos, ora com o apaziguamento.

O fim da Guerra Fria se deu diante da queda do Muro de Berlim em 1989, e com o fim oficial da própria União Soviética, em 1991, pondo fim ao bloco socialista.



A Revolução Chinesa

Em 1911 foi proclamada a República Chinesa, com um governo republicano liderado por Sun Yat-Sem, do Partido Nacionalista (Kuomintang). A partir de 1925, Chiang Kai-shek assumiu o comando das tropas do Kuomintang e iniciou uma política agressiva contra o Partido Comunista Chinês (PCC), sob a liderança de Mao Tsé-tung.


Mao Tsé Tung aqui representado com o seu camarada e sorridente Biao num cartaz alusivo a mais uma das maravilhosas conquistas da Marcha dos 100 dias e da Revolução Chinesa.



Após a Segunda Guerra Mundial, Chiang Kai-shek decreta uma mobilização nacional a fim de eliminar o “perigo vermelho”, com o apoio dos norte-americanos, eclodindo uma guerra civil.


Em 1949, o exército do PCC ganhou terreno e entrou vitorioso em Pequim, proclamando a República Popular da China. Chiang Kai-shek e seus seguidores refugiaram-se na ilha de Formosa (Taiwam), onde instalaram o governo da China Nacionalista.

O PCC aproximou-se da União Soviética, assinando um tratado com Stálin – o Tratado de Amizade, Aliança e Ajuda. O governo chinês nacionalizou as indústrias e realizou a reforma agrária. Buscou-se o fim do capitalismo com a expropriação da burguesia e com um movimento cooperativo no campo.


Em 1962, a o PCC rompeu com o PCUS (Partido Comunista da União Soviética), quando o PCC acusou os soviéticos de estarem modificando as teses marxistas originais.

Após a morte de Mao Tsé-tung, assumiu o governo Deng Xaioping, que priorizou as quatro modernizações: o desenvolvimento da agricultura, da indústria, da defesa e das áreas da ciência e tecnologia, atraindo investimentos para a China promovendo o crescimento econômico chinês nas décadas seguintes.






A Revolução Cubana


Cuba após a independência em 1898, foi governada por ditaduras e com forte influência norte-americana. Os Estados Unidos conseguiram incluir na Constituição cubana (1901) a Emenda Platt, que admitia a possibilidade de uma invasão americana, além de receber uma área – a baía de Guantanamo –, ainda hoje uma base militar.


Em 1950, a oposição à ditadura de Fulgêncio Batista surgiu através de movimentos guerrilheiros, sob a liderança de Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara. Derrotado, o ditador fugiu de cuba.


Ernesto Che Guevara e Fidel Castro, 1961.



O novo governo revolucionário de 1959, definiu uma política de mudanças que confrontaram os interesses norte-americanos em Cuba. A realização da reforma agrária e a nacionalização de refinarias de açúcar e industrias – a maioria de americanos – os Estados Unidos suspenderam a importação do açúcar cubano. Os cubanos buscaram um novo mercado, com os soviéticos.

Num mundo bipolarizado, os Estados Unidos romperam relações diplomáticas com Cuba durante o governo de John Kennedy e tentaram invadir Cuba (episódio da Baía dos Porcos) para derrubar Fidel Castro sem êxito. Diante disso, Cuba entrou para o bloco socialista levando a apoiar movimentos guerrilheiros na América do Sul, levando os americanos a apoiarem golpes militares no continente.






Guerra e revolução no Vietnã


A Indochina, formado pelo Laos, Camboja e Vietnã, foi domínio francês desde Napoleão III (1860). Durante a 2ª Guerra Mundial foi dominada pelos japoneses. Em 1945 após a Guerra, Ho Chi-minh proclamou a independência do Vietnã, e passou a apoiar os guerrilheiros do sul, os vietcongs, para a unificação nacional.


Em meio a polarização da Guerra Fria, os norte-americanos apoiaram o governo do Vietnã sul, iniciando uma luta armada. Em 1965, o presidente americano Lyndon Johnson decidiu pela intervenção total no Vietnã do Sul enviando tropas americanas, além de bombardear o Vietnã do Norte.

No governo de Richard Nixon, adotou-se a “vietnamização da guerra”, a retirada das tropas americanas, e com o apoio militar aos sul-vietnamitas.





Em 1975, Saigon, capital do Vietnã do Sul, caía nas mãos dos norte-vietnamitas e vietcongs, permitindo a reunificação do país, proclamando-se a República Socialista do Vietnã.



Guerra e revolução em Angola


As colônias portuguesas foram as que mais tardiamente conquistaram a independência, após 1970 com a derrubada da ditadura portuguesa.


Em Angola, o Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA), fundado em 1956 por Agostinho Neto, iniciou um movimento guerrilheiro contra o colonialismo salazarista. A Revolução dos Cravos (1974), que derrubou a ditadura fascista portuguesa, propiciou a assinatura do Acordo de Alvor, marcando a libertação angolana para 1975.
Agostinho Neto.


Ocupando Luanda, a capital, o MPLA proclamou a independência, e angola passou a ser governada por Agostinho Neto, obtendo apoio do bloco socialista e de Cuba.

Após a independência, enfrentando crises econômicas nas décadas seguintes, Angola nos anos 1990 viu-se diante de uma interminável guerra civil, agravando mais ainda a miséria no país.



A Nova ordem econômica internacional



Com o fim do bloco socialista, instaurou-se uma nova ordem mundial com a completa hegemonia da ordem capitalista. Esta passou a uma nova etapa econômica e produtiva liderada por grandes conglomerados empresariais, possuidores de enormes volumes de capitais.


Passou-se a globalização do mercado, com a irradiação dos negócios mundiais, estimulando a formação de blocos econômicos, associações de livre mercado que derrubaram antigas barreiras protecionistas, principalmente a partir da década de 1990.


À frente dessas organizações está a NAFTA (North American Free Trade Agreement – Acordo Norte-americano de Livre Comércio), sob a liderança dos Estados Unidos e envolvendo o Canadá e o México, a UE (União Européia), tendo a economia alemã a mais forte, o bloco do Pacífico, a APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation, traduzido, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), sob comando do Japão e o Mercosul Mercosul (Mercado Comum do Sul), formado em 1991 por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.



Logotipo do NAFTA.

Países que compõem o NAFTA.


União Européia.



Logotipo do Bloco do Pacífico.


Logotipo do Mercosul.


A principal força do capitalismo coube ao G7 (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Japão), grupo dos países ricos.


Acrescentou-se a limitação dos gastos governamentais, com a prevalência da economia de mercado. A busca de um “Estado mínimo” para a não intervenção na economia ocasionou a diminuição dos gastos públicos com saúde, educação e outras políticas sociais. Com a nova lógica capitalista ganhou força as privatizações, com a venda das empresas estatais de diversos países.


Em meio à globalização econômica, a nova ordem mundial passou a gerar mais desigualdades socioeconômicas. De um lado, os países capitalistas desenvolvidos dos três principais blocos econômicos (NAFTA, União Européia e bloco do Pacífico). Do outro, os países subdesenvolvidos, em sua maioria situados no hemisfério sul, com graves crises socioeconômicas.

EXERCÍCIOS

1) (UEPG) A Segunda Guerra Mundial diminuiu a importância política das nações européias e inaugurou a bipolarização do mundo, liderada pelos Estados Unidos da América, de um lado, e pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, de outro. Essa divisão, que caracterizou um período de conflitos e hostilidades, recebeu a denominação Guerra Fria. Sobre este tema, assinale o que for correto.
(01) A origem dos desentendimentos entre EUA e URSS está relacionada com os acordos entre os países vencedores da Grande Guerra antes mesmo de seu término. Nas conferências de Yalta e Potsdam, os representantes dos países vitoriosos queriam assegurar seus interesses estratégicos e econômicos e garantir áreas de influência em todo o mundo.
(02) Após a Segunda Guerra, os países que não se envolveram diretamente no conflito puderam, a despeito do clima de equilíbrio precário existente, alcançar um amplo desenvolvimento econômico, baseado em uma política de exportação.
(04) A Guerra Fria era conveniente tanto para os norte-americanos quanto para os soviéticos, porque, ao mesmo tempo em que não se envolviam diretamente em guerras localizadas ou de libertação nacional, enviavam armas, ajuda financeira e logística, o que poderia definir os conflitos.
(08) Além da forte propaganda ideológica desenvolvida pelos dois blocos, a Guerra Fria foi marcada por uma corrida armamenti sta, instituindo o "equilíbrio do terror", visto que as duas nações tinham poder para destruir de forma total uma à outra.
(16) A Guerra Fria foi um estado de tensão entre um sistema político livre e outro autoritário; entre duas formas de organização econômica, o  capitalismo e o socialismo. 
SOMA_______

2) (UNIFESP) Este é o maior evento da história (do presidente norte-americano H. Truman, ao ser informado do lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima). Era importante que a bomba atômica fosse um sucesso. Havia-se gastado tanto para construí-la... Todas as pessoas interessadas experimentaram um alívio enorme quando a bomba foi lançada (do alto oficial cujo nome em código era Manhattan District Project).

Essas afirmações revelam que o governo norte-americano
a) desconhecia que a bomba poderia matar milhares de pessoas inocentes.
b) sabia que sem essa experiência terrível não haveria avanço no campo nuclear.
c) esperava que a bomba atômica passasse desapercebida da opinião pública.
d) estava decidido a tudo para eliminar sua inferioridade militar frente à URSS.
e) ignorava princípios éticos para impor a sua primazia político-militar no mundo.

3) (UEL) Sobre o período denominado "Guerra Fria", da segunda metade do século XX até a Queda do Muro de Berlim, em 1989, é correto afirmar que:
a) Destacou-se como período de tensão entre duas potências, os EUA e a China democrática, na disputa pelo controle da economia mundial.
b) Desencadeou a descolonização de países na África, Ásia e América, até então domínio dos impérios europeus.
c) Caracterizou-se pela bipolaridade nas relações internacionais com a hegemonia de sistemas antagônicos - o capitalista dos EUA e o comunista da URSS.
d) Deu-se sob o signo do terrorismo das armas nucleares, monopólio da URSS contra os países do Leste europeu, com vistas à expansão e conquista da Europa ocidental.
e) Foi marcado pelo papel da União Européia em oposição à política externa dos EUA no Oriente Médio, sob a égide do terrorismo internacional.

4) (CEFET) Em 5 de junho de 2004, morreu o ex-presidente norte-americano Ronald Reagan, um dos protagonistas do fim da Guerra Fria. Profundamente anticomunista, Reagan, que governou entre 1981 e 1988, promoveu ações polêmicas, entre as quais:
I. o combate ao regime de esquerda da Nicarágua, com a autorização de uma operação ilegal para o financiamento de grupos rebeldes com recursos obtidos da venda ilícita de armas ao Irã (Irã-Contras);
II. a realimentação da corrida armamentista, que obrigou a URSS a elevar os gastos com a Defesa em detrimento de outros setores, levando-a à ruína e, conseqüentemente, à implosão do comunismo naquele país;
III. a invasão da ilha de Granada para depor um governo de esquerda legalmente eleito.
IV. a retirada das tropas norte-americanas do Vietnã, ante o fracasso das operações militares naquela região, fato que acabou consolidando a vitória do Vietnã do Norte e a posterior unificação do país;
V. financiamento de Saddam Hussein na guerra contra o Irã e de Osama Bin Laden na luta contra a ocupação soviética do Afeganistão.
Está CORRETO o afirmado em
a) I, II, III, IV e V
b) I, II, III e V
c) II, III e IV apenas
d) III, IV e V apenas
e) IV e V apenas

5) (CEFET) Após a Segunda Guerra Mundial formou-se a bipolarização mundial: socialismo versus capitalismo. A confrontação indireta entre os dois lados, com corrida armamentista, conflitos localizados e alinhamentos, marcaram o período, sob liderança dos E.U.A. e da U.R.S.S. Era a "Guerra Fria", sobre a qual é INCORRETO afirmar que:
a) na reconstrução européia, o governo norte-americano aplicou o plano Marshall e criou a O.T.A.N. Os soviéticos, por sua vez, criaram na sua área de influência ("cortina de ferro") o COMECOM e o Pacto de Varsóvia.
b) a tensão leste-oeste agravou-se com a Revolução Comunista na China em 1949 e, sob liderança de Mao Tsé-tung, foi criada a República Popular da China. Com a Guerra da Coréia (1950-53), o país foi dividido em duas áreas de influência.
c) em meio aos alinhamentos e tensões leste-oeste, surgiram períodos de aparente entendimento, com a diminuição do clima de confronto da Guerra Fria, como aconteceu com o período da Coexistência Pacífica do governo de Nikita Kruschev e com o período da "détente" (distensão) do governo de Richard Nixon.
d) o bloco soviético pós-Stálin (a partir de 1953) ficou a cargo de Nikita Kruschev, que deu início à "reestalinização", com incentivo aberto ao centralismo governamental, ganhando forte apoio da burocracia soviética. Afastado do governo em 1964, Nikita Kruschev foi substituído por Leonid Brejnev que, frente à crise, adotou as políticas da "perestroika" (reestruturação) e da "glasnost" (transparência), introduzindo reformas econômicas e abertura política.
e) diversas confrontações localizadas acabaram surgindo e colocando em perigo a paz mundial durante a Guerra Fria, a exemplo da Revolução Cubana (1959), da construção do muro de Berlim (1961) e da crise dos mísseis em Cuba (1962). Nos anos 1980, o governo do presidente norte-americano Ronald Reagan acabou lançando uma forte corrida armamentista, com o projeto "Guerra nas Estrelas", que ativou sérias dificuldades econômicas na U.R.S.S.

6) O Plano Marshal, elaborado e implantado pelos Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial,
a) visava restringir o avanço político da União Soviética sobre os países do Oriente Médio.
b) assegurava a livre penetração dos capitais norte-americanos no continente europeu.
c) determinava, de forma expressa, a luta contra o perigo da implantação do Anarquismo em toda a Europa.
d) representava uma retomada da tradicional política da "boa vizinhança" dos EUA em relação à América Latina.

7) (UFU) Leia o trecho do discurso a seguir.

"Que toda nação saiba... que pagaremos qualquer preço, suportaremos qualquer fardo, enfrentaremos qualquer privação, apoiaremos qualquer amigo, obstaremos qualquer inimigo, para assegurar a sobrevivência e o triunfo da liberdade."
    John F. Kennedy, Discurso de Posse. Citado por NEVINS, A. e COMMAGER, H.S. "Breve História dos Estados Unidos", S.P.: Alfa-Omega, 1986, p. 591.

Baseando-se na citação e na política externa do governo norte-americano na década de 1960, assinale a alternativa INCORRETA.
a) No início do governo Kennedy, ocorreram intervenções e conflitos envolvendo Cuba e União Soviética. Os Estados Unidos apoiaram a invasão da Baía dos Porcos, promoveram o bloqueio naval e aéreo à ilha e exigiram a retirada dos foguetes soviéticos instalados em Cuba.
b) Ao enfatizar a aplicação do Plano Marshall e da Doutrina Truman, o governo Kennedy foi marcado pelas negociações com a União Soviética e a China, que objetivaram solucionar os conflitos envolvendo a Coréia e o Vietnã e evitaram a expansão do comunismo na Ásia.
c) Em relação à América Latina, o governo norte-americano formulou a Aliança para o Progresso, cuja proposta era conceder ajuda e financiamentos para o desenvolvimento econômico, a fim de evitar o crescimento da influência comunista sobre as populações latino-americanas.
d) O governo norte-americano organizou iniciativas de treinamento das forças armadas e dos serviços de repressão da América Latina, a fim de reprimir manifestações populares e opositores aos governos favoráveis à influência norte-americana.

8) (UNESP) Nas décadas de 1960 e 1970, a relação dos EUA com a América Latina
a) caracterizou-se pela ausência de investimentos econômicos significativos, uma vez que a região oferecia menores oportunidades de lucro do que os chamados tigres asiáticos.
b) alterou-se quando os norte-americanos condicionaram a ajuda financeira aos relatórios de organizações internacionais que avaliavam o respeito aos direitos humanos e à democracia.
c) desenvolveu-se de acordo com o programa do Departamento de Estado Norte-americano, com o objetivo de suplantar o domínio político e cultural dos países europeus na região.
d) particularizou-se pela aplicação da "política da boa vizinhança", que objetivava industrializar e desenvolver o sul do continente, ainda que sob o controle dos norte-americanos.
e) pautou-se por um clima tenso, sobretudo depois da subida ao poder de Fidel Castro e da crise dos mísseis na baía dos Porcos.

9) Podemos definir o macartismo como:
a) Uma dura campanha de investigações dirigida por parlamentares norte-americanos, voltada a quem fosse considerado suspeito de subversão ou colaboração com os países comunistas.
b) Uma campanha anti-semita que se estabeleceu nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial e que investigava as vinculações entre os judeus e os dirigentes soviéticos.
c) Uma campanha de investigações que se voltou contra sindicalistas, intelectuais e cientistas e poupou os artistas de Hollywood, os diretores de cinema e os escritores norte-americanos.
d) Uma campanha publicitária que procurava enaltecer o Senador Joseph McCarthy, candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos da América e que era profundamente anticomunista.
e) Uma política de aproximação entre os EUA e a União Soviética liderada, na década de 1940, pelo socialista Joseph McCarthy, em virtude da necessidade de derrotar o nazi-fascismo.

10) (FGV) Entre junho de 1950 e julho de 1953, transcorreu a chamada Guerra da Coréia, sobre a qual é correto afirmar:
a) O conflito foi provocado pelos interesses expansionistas do governo sul-coreano, que procurava estabelecer sua hegemonia político-militar na região.
b) O conflito foi provocado pela negativa japonesa em aceitar a desmilitarização imposta após a Segunda Guerra Mundial.
c) A ameaça de uma revolução socialista levou o governo da Coréia do Sul a solicitar ajuda norte-americana, o que provocou a reação do governo da Coréia do Norte.
d) Tratou-se de uma guerra civil que resultou na divisão da Coréia em dois Estados independentes.
e) O conflito teve início com a tentativa de unificação da Coréia sob iniciativa do regime comunista da Coréia do Norte, com apoio da China.

GABARITO
1(29) - 2E- 3C- 4B- 5D- 6B- 7B- 8E- 9A- 10E

dúvidas: profjailsonibiapina@hotmail.com