IMPERIALISMO OU NEOCOLONIALISMO



1. (Uerj 2012) O presidente Roosevelt, que governou os E.U.A. entre 1933 e 1945, solicitou a inclusão de Walt Disney na lista de visitas de celebridades hollywoodianas aos países sul-americanos. Após a visita, 
Disney retornou aos Estados Unidos e produziu os desenhos animados “Alô, amigos” (1942) e “Os três cavaleiros” (1945), mais conhecido no Brasil como “Você já foi à Bahia?”. Essas criações de Disney pretendiam resumir, no plano simbólico, os laços de afeto e de cooperação que uniam os E.U.A. ao Brasil. 




 As artes são frequentemente utilizadas como instrumento de propaganda política e ideológica. Os desenhos da Disney, por exemplo, foram peça importante para a estratégia geopolítica dos E.U.A. para a América Latina, como se observa no texto acima. 
Essa estratégia geopolítica norte-americana foi concretizada na década de 1940 por meio de um conjunto de ações que fiou conhecido como: 
a) Aliança para o Progresso 
b) Política da Boa Vizinhança 
c) América para os Americanos 
d) Doutrina do Destino Manifesto 

2. (Uerj) 


Na década de 1930, foi publicada a primeira edição da história em quadrinhos em que o personagem Tintim, um jovem repórter belga, faz uma expedição ao Congo, colônia do seu país na época. 
Com base nas imagens e nos diálogos apresentados, nota-se que Tintim simbolizava as práticas de colonização europeia na África, associadas à política de: 
a) integração étnica 
b) ação civilizadora 
c) cooperação militar 
d) proteção ambiental 

3. (Unicamp 2013) As exposições universais do século XIX, sobretudo as de Londres e Paris, se caracterizavam 
a) pelo louvor à superioridade europeia e pela apresentação otimista da técnica e da ciência. 
b) pela crítica à expansão sobre a África, movimento considerado um freio ao progresso europeu. 
c) pela crítica marxista aos princípios burgueses dominantes nos centros urbanos europeus. 
d) pelo elogio das sociedades burguesas associadas às vanguardas da época, como o Cubismo, o Dadaísmo e o Surrealismo. 

4. (Ueg 2012) 

  As tiras são um importante instrumento linguístico em que a linguagem verbal e a não verbal combinam-se na construção de um recurso comunicativo humorístico e, às vezes, crítico da realidade. Nesse sentido, a tira citada é pertinente para se fazer uma leitura 
a) adequada das lutas dos movimentos negros norte-americanos dos anos 1970, já que conseguiram significativos avanços sociais. 
b) ingênua da Abolição da escravatura brasileira, já que persistiu a desigualdade social e econômica entre negros e brancos. 
c) irônica da colonização europeia do continente africano, justificada ideologicamente pela ideia de “missão civilizadora”. 
d) negativa da democracia sul-africana, uma vez que o fim do Apartheid não garantiu igualdade econômica aos negros. 

5. (Ufpa 2012) Em 1909, o orientalista americano Duncan Macdonald, estudioso do mundo muçulmano, fez a seguinte afirmação: 
Os árabes não se mostram especialmente fáceis na crença, mas teimosos, materialistas, questionadores, desconfiados, zombando de suas próprias superstições e usos, gostando de testes do sobrenatural – e tudo isso de um modo curiosamente irrefletido, quase infantil. 
MACDONALD, Duncan. A vida e atitude religiosas no Islã, 1909. 
A imagem dos árabes construída por Macdonald, no início do século XX, em pleno período do Imperialismo, demonstra claramente a concepção que os ocidentais desenvolveram sobre as populações asiáticas e africanas que estavam sendo conquistadas e submetidas ao domínio imperialista das potências ocidentais. A alternativa que retrata essa concepção é: 
a) Os povos asiáticos e africanos ainda estavam na infância do processo civilizatório, mas poderiam chegar, por si mesmos, à fase adulta, bastando apenas aceitar o domínio Ocidental. 
b) A Ásia e a África eram reconhecidas pelos europeus como os continentes onde nasceu a civilização e, por isso, com fortes laços com a Europa, que herdou os elementos civilizatórios que caracterizam a cultura oriental. 
c) As populações asiáticas e africanas eram vistas pelos europeus como inferiores, bárbaras, supersticiosas, e, por isso, incapazes de dirigir seus próprios destinos, o que exigia a intervenção civilizadora dos europeus. 
d) Para os europeus, a conquista da Ásia e da África revestia-se de um caráter meritório, já que representaria a confirmação da tese do arianismo, ou seja, da supremacia da raça branca. Caberia, assim, aos europeus o dever de civilizar os outros povos. 
e) O mundo muçulmano, criado pela expansão árabe, por meio da “Guerra Santa”, seria, na visão dos europeus, o principal aliado do Mundo Cristão Ocidental na eliminação de seitas heréticas, que infestavam o Oriente. 

6. (Fgvrj 2013) Entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, representantes de países europeus, dos Estados Unidos e do Império Otomano participaram de negociações sobre o continente africano. O conjunto de reuniões, que ficou conhecido como a Conferência de Berlim, tratou da 
a) incorporação da Libéria aos domínios norte-americanos, em troca do controle da África do Sul pela Inglaterra e Holanda. 
b) independência de Angola e Moçambique e da incorporação do Congo ao império ultramarino português. 
c) ocupação e do controle do território africano de acordo com os interesses das diversas potências representadas. 
d) condenação do regime do Apartheid estabelecido na África do Sul e denunciado pelo governo britânico. 
e) incorporação da Etiópia aos domínios italianos e à transformação do Egito em protetorado da Alemanha. 

7. (Ufsm 2011) 






 Na pintura de John Gast (Figura 1), Colúmbia, a mulher angelical, carrega a "luz da civilização" para iluminar os caminhos e guiar homens e carroças na marcha para o oeste dos Estados Unidos; enquanto ela avança e expande os cabos do telégrafo nos caminhos por onde passa, tanto os indígenas nativos como os animais selvagens fogem amedrontados. 

No centro do cartaz (Figura 2), a mulher com armadura (uma referência à heroína Joana d'Arc) traz, na mão direita erguida, um ramo de oliveira, símbolo da sabedoria universal; a mão esquerda segura o escudo com as cores da bandeira francesa e o lema "progresso - civilização - comércio". É a alegoria da França conquistadora que se expande para a Ásia e África distantes, levando as luzes do progresso e do comércio para os povos que, por desconhecerem o majestoso brilho da civilização europeia, vivem na escuridão. 

Essas imagens são alegorias de duas ideologias imperialistas do século XIX sintetizadas, respectivamente, nas expressões históricas 
a) "ética dos peregrinos" e "luta contra a barbárie". 
b) "ideologia do branco anglo-saxão protestante" e "salvacionismo imperial". 
c) "aliança para o progresso" e "processo civilizatório afro-asiático". 
d) "guerra justa" e "ocidentalização do mundo oriental". 
e) "destino manifesto" e "fardo do homem branco". 

8. (Ifce 2011) A supremacia britânica, na Europa e no mundo, foi indiscutível no século XIX, atingindo seu apogeu entre 1850 e 1875. O desenvolvimento econômico, o progresso social e a estabilidade política geraram as condições necessárias para a formação de um vasto império colonial na América, na África e na Ásia, no qual se dizia que o sol nunca se punha. 
O texto acima se refere ao período da história inglesa, conhecido como 
a) Revolução Comercial. . 
b) Revolução Gloriosa. 
c) Era Puritana. 
d) Era Vitoriana. 
e) República Britânica. 

9. (Uerj 2011) A palavra “imperialismo”, no sentido moderno, desenvolveu-se primordialmente na língua inglesa, sobretudo depois de 1870. Seu significado sempre foi objeto de discussão, à medida que se propunham diferentes justificativas para formas de comércio e de governo organizados. Havia, por exemplo, uma campanha política sistemática para equiparar imperialismo e “missão civilizatória”. 
Adaptado de WILLIAMS, Raymond. Um vocabulário de cultura e sociedade. São Paulo: Boitempo, 2007. 
No final do século XIX, os europeus defendiam seus interesses imperialistas nas regiões africanas e asiáticas, justificando-os como missão civilizatória. 
Uma das ações empreendidas pelos europeus como missão civilizatória nessas regiões foi: 
a) aplicação do livre comércio 
b) qualificação da mão de obra 
c) padronização da estrutura produtiva 
d) modernização dos sistemas de circulação 

10. (Udesc 2011) O imperialismo, ou neocolonialismo, como também é conhecido, é constituído por práticas dos Estados Nacionais, que pretendem colocar-se como expansores de seus domínios, controlando outras nações supostamente imaginadas como mais frágeis e mesmo até menos civilizadas. Sobre o imperialismo das últimas décadas do século XIX, é correto afirmar que: 
a) o Brasil foi colaborador da política imperialista na África. 
b) os países latino-americanos, no final do século XIX, em sua maioria ainda colônias das metrópoles, também sofreram com o neocolonialismo. 
c) os Estados Unidos foram o Estado mais ostensivo em sua política imperialista no período citado. 
d) as investidas dos países europeus na expansão de seus domínios foram centradas sobretudo na África e Ásia. 
e) Alemanha e Itália, países há muito tempo constituídos como Estados Nacionais, tiveram papel de destaque no imperialismo do final do século XIX. 

11. (Unesp 2010) O imperialismo colonial europeu do final do século XIX e início do século XX mudou a geopolítica do continente africano, fragmentando-o em fronteiras representadas pelo aparecimento de novos espaços linguísticos e novas dinâmicas espaciais e econômicas. 






Analisando o mapa, pode-se afirmar que 
a) em 1895, França, Grã-Bretanha, Portugal, Espanha, Alemanha e Itália fizeram um acordo de divisão da totalidade do continente africano. 
b) os impérios coloniais, a partir da Conferência de Berlim, dominaram a África para instalar indústrias, visto que era algo inexistente na Europa. 
c) os países envolvidos nesse processo necessitavam de mercados exteriores, matérias-primas agrícolas e minerais para compensar o declínio da industrialização na Europa. 
d) a repartição da África foi um projeto civilizador europeu, que, para ser estabelecido, exigiu a destruição social das oligarquias locais. 
e) o imperialismo apoiou-se também nas rivalidades nacionalistas britânica, francesa e alemã, que originaram novos espaços linguísticos na África. 

12. (Ibmecrj 2009) Conhecido como "ciclo da borracha", a expansão da produção de látex estava diretamente ligada ao desenvolvimento da indústria automobilística permitindo ao Brasil, em 1910, exportar aproximadamente 40 mil toneladas do produto. O fator determinante para a decadência desse período econômico importante para a Amazônia foi: 
a) A falta de interesse dos norte-americanos após o desenvolvimento do processo de vulcanização. 
b) O início da produção de borracha nos Estados Unidos, o que tornou desnecessária a importação do Brasil. 
c) O declínio da produção automobilística, em função da ocorrência da Primeira Guerra Mundial. 
d) Uma oferta diversificada de produto pela América Central, em especial Haiti e Cuba, beneficiada por um frete mais barato. 
e) A produção de borracha na Ásia, nas áreas do Ceilão, Indonésia e Malásia, oferecendo um produto a preço inferior ao que era cobrado no Brasil.


GABARITO
1B    2B    3A    4C    5C    6C    7E    8D    9C    10D    11E    12E  

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